O Centro Social e Paroquial de Aguçadoura entrou em funcionamento, dando, imediatamente, resposta a 170 as crianças que inauguram a creche, o jardim-de-infância e a pré-escola.
O Centro Social encontra-se preparado para dar resposta à população idosa, aguardando-se a disponibilização de verbas para que o Lar do Idosos, o Centro de Dia e o serviço de Apoio Domiciliário possam entrar em funcionamento.
Com um investimento a rondar os 2.5 milhões de euros, a obra foi financiada, em grande parte, pela população aguçadourense, através dos peditórios porta-a-porta que se foram organizando.
A construção arrancou em finais de 2004, com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa do Varzim que, para além de atribuir um subsídio para a obra, “ofereceu” o licenciamento do projecto e ainda os arranjos exteriores ao edifício, melhorando os arruamentos, colocando iluminação pública e lugares de estacionamento. Um contributo merecido que se veio juntar à “generosidade da população de Aguçadoura”, afirmou José Macedo Vieira, presidente da Câmara, aquando da inauguração do equipamento, a 26 de Julho.
Unidos, os aguçadourenses deram forma a um movimento que o autarca considera exemplar e que resultou “num momento histórico para a freguesia”
Sérgio Cardoso, presidente da Junta de Aguçadoura, sublinha o trabalho de proximidade entre a Paróquia e a Junta que caracterizou a idealização e construção do Centro. “Estivemos envolvidos desde a primeira hora, houve sempre uma estreita colaboração com a Paróquia e é por isso que se vêem resultados”, enfatiza
Assim, a Junta de Freguesia serviu de intermediária entre a Paróquia e diversas entidades, lidando com os aspectos práticos inerentes a um projecto do género. Sérgio Cardoso congratula-se também, por, finalmente, a freguesia contar com um equipamento social que permite receber crianças com todas as condições e comodidades necessárias, um bem-estar que se irá estender em breve à população mais idosa
O Lar, o Centro de Dia e o serviço de Apoio ao Domicílio irão trazer benefícios mais do que necessários aos aguçadourenses, que só encontram estes serviços noutras freguesias e até mesmo noutros concelhos.
João da Rocha Eiró é pároco da freguesia há já 16 anos e de Cândido Pedrosa, seu antecessor, recebeu a “pesada” herança de levar a construção do Centro a bom porto. . “A obra começou há cinco anos, sem quaisquer subsídios ou ajudas por parte do Estado”, lembrou o Pároco, uma decisão que se prendeu com a falta de condições do Salão Paroquial, que na altura recebia as crianças em idade pré-escolar, e também com a necessidade de criar condições para prestar assistência a idosos. “A construção do Centro demonstra também a disponibilidade da Igreja para se envolver com a comunidade no sentido de encontrar novas soluções para os problemas sociais, de contribuir para que a sua comunidade tenha uma vida melhor”.
Pinto Soares