O Vaticano acolhe desde ontem um Simpósio Mundial sobre “Os recursos para a paz, nas religiões tradicionais”, com o objectivo de discutir o potencial pacificador das religiões tradicionais, presentes em todos os continentes, mas sobretudo na África onde se acredita que esses cultos contem com cerca de 60 milhões de adeptos. A iniciativa é do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso. O Arcebispo Michael Fitzgerald, presidente do Dicastério, explicou à Rádio Vaticano que “quando falamos de religiões tradicionais, pensamos nas religiões étnicas ou tribais, isto é, naquelas que se desenvolveram num grupo étnico específico e, portanto, são diversas das religiões mundiais, que superam os confins nacionais”. “Frequentemente, pensamos substancialmente na África, quando falamos de religiões tradicionais, mas não é só a África que é chamada em causa. Também é estudada a espiritualidade dos índios da América Latina e existe ainda a religião africana passada à América Latina, por meio dos escravos”, acrescentou.
