Mensagem destaca necessidade de uma «justa redistribuição dos recursos»
Lisboa, 17 out 2013 (Ecclesia) – A Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal (EAPN Portugal), fez um apelo com “absoluta urgência” aos responsáveis políticos do país para que deem prioridade aos objetivos de “luta contra a pobreza e a exclusão social”, na sua agenda.
“Esta estratégia poderá – e deverá! – ser parte integrante do próximo Quadro Comunitário de Apoio (2014-2020) e a sua elaboração, implementação e monitorização deve contar com uma ampla participação da sociedade civil”, destaca a organização, num comunicado por ocasião do Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, que se celebra hoje.
O texto, intitulado ‘A Pobreza e a Democracia são incompatíveis’, defende a necessidade de implementar políticas “capazes de produzir uma mais justa redistribuição dos recursos”, para “reverter” o aumento do número de trabalhadores pobres mediante a regulação de “salários dignos” e o acesso a um “rendimento mínimo adequado”.
Outras das propostas passam por reforçar o papel do Estado como” provedor do bem comum e da inclusão e coesão social” e por “combater o desemprego e promover o crescimento” com base em empregos de qualidade, remunerações justas, políticas de formação adequadas e incentivos para a inclusão de jovens e dos trabalhadores mais idosos.
A EAPN deseja a adoção de uma “Estratégia de Inclusão Ativa” tendo em vista uma ação integrada de “acesso a um rendimento adequado, a um mercado de trabalho inclusivo e o acesso a serviços de qualidade”.
Em conclusão, a organização desafia o Governo a iniciar a consolidação de políticas “capazes de assegurar uma maior justiça fiscal” e “combater a desigualdade”.
OC
