Objetivo é envolver toda a sociedade na causa da preservação do planeta e dos seus recursos, lançada em 2015 pelo Papa Francisco
Lisboa, 31 ago 2018 (Ecclesia) – A rede ‘Cuidar da Casa Comum’, projeto ecuménico que envolve várias instituições, organizações, obras e movimentos católicos e cristãos, vai promover ao longo do mês de setembro um conjunto de iniciativas englobadas no Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação.
Em destaque estará no dia 7 de setembro, uma vigília de oração pelo Cuidado da Criação, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, a partir das 21h00.
E mais adiante, no dia 29 de setembro, um encontro intitulado ‘Também somos Terra’, uma iniciativa aberta a todos quantos queiram participar, no Seminário de Almada, entre as 10h00 e as 18h00.
Pela comissão executiva da rede ‘Cuidar da Casa Comum’, Manuela Silva destaca a vigília de dia 7 de setembro como uma “resposta ao convite do Papa Francisco para um tempo de oração pela Criação”.
E apela ao envolvimento e “dinamização” das várias comunidades e paróquias, para que se possa “ver assegurada uma participação significativa”.
Para marcar a celebração do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação (1 de setembro), a mesma rede vai ainda promover a divulgação da mensagem conjunta do Papa Francisco e do patriarca ecuménico Bartolomeu para esta ocasião; e divulgar um conjunto de propostas diárias de oração e reflexão.
Esta última iniciativa consiste na publicação, a cada dia, de um pensamento da encíclica ‘Laudato si – Cuidar da Casa Comum’, do Papa Francisco, seguida por uma breve proposta de oração.
O Dia Mundial de Oração pelo Cuidado pela Criação foi instituído por Francisco em 2015, como apelo à união dos cristãos face à crise ecológica mundial.
A data de 1 de setembro foi escolhida para coincidir com a comemoração que já era feita pela Igreja Ortodoxa.
Na altura, o Papa argentino fez votos de que esta iniciativa possa dar a oportunidade às comunidades cristãs de “renovarem a adesão pessoal à vocação de protetores da Criação”.
Nesse mesmo ano de 2015, mas meses antes, em junho, Francisco publicou uma encíclica totalmente dedicada ao tema da ecologia, intitulada “Laudato si – Sobre o cuidado pela Casa Comum”.
Um documento onde frisa por exemplo que “as mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e políticas”.
Uma questão que tem de ser encarada como “um dos principais desafios para a humanidade”, aponta o Papa.
JCP