Marcelo Rebelo de Sousa manifesta satisfação por poder receber Francisco
Guarda, 23 nov 2016 (Ecclesia) – O presidente da República Portuguesa disse estar “muito alegre” por receber o Papa Francisco a 12 e 13 de maio de 2017, numa visita que tem um “objetivo espiritual”, centrando-se por isso em Fátima, por ocasião do Centenário das Aparições.
“A ideia é concentrar a visita e a permanência num objetivo espiritual, não propriamente político, não propriamente de soberania”, comentou Marcelo Rebelo de Sousa, esta terça-feira, destacando positivamente o facto de o Papa vir logo dia 12 de maio para Portugal e não apenas a 13.
Em declarações à SIC, o presidente da República observou que Francisco visita Fátima como “representante da Igreja Católica”.
“Não é o chefe de Estado, embora isso nunca se possa despir, é o supremo representante da Igreja Católica que vem a Fátima, num determinado momento, o que não quer dizer que as autoridades portuguesas não o acolham e não haja um momento de acolhimento e encontro”, desenvolveu.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o pontífice argentino, vai ser recebido “provavelmente” na base militar de Monte Real [Concelho de Leiria], depois seguirá para Fátima, onde vão estar “em Fátima, certamente, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o presidente da República”.
O chefe de Estado disse ainda que “não” tem pena por não receber Francisco no Palácio de Belém, mostrando-se ainda “muito alegre” por recebê-lo em Portugal e em Fátima.
Esta segunda-feira, o cardeal-patriarca de Lisboa adiantou à Agência ECCLESIA que o Papa Francisco confirmou o desejo de ir “só a Fátima” em maio de 2017 e que deverá aterrar na base aérea de Monte Real (a cerca de 40 minutos da Cova da Iria, em automóvel).
A Conferência Episcopal Portuguesa e o presidente da República entregaram convites formais ao Papa argentino para que este visitasse Portugal em 2017, por ocasião da celebração do centenário das Aparições.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido pelo Papa numa audiência privada que decorreu no Vaticano, a 17 de março deste ano.
CB/OC