Repto lançado na missa de ordenação do novo bispo auxiliar, D. José Augusto Traquina
Lisboa, 02 jun 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa disse este domingo no Mosteiro dos Jerónimos que a atual conjuntura de Portugal pede mais “solidariedade” e “coesão social”, na missa de ordenação do seu novo bispo auxiliar, D. José Augusto Traquina.
Na homilia da celebração, acompanhada pela Agência ECCLESIA, D. Manuel Clemente sublinhou que a busca do “mais e melhor”, no que toca à realidade do país, só ganhará verdadeiramente sentido se for orientada pela “aspiração a uma vida mais subida”, em termos sociais e humanos.
Caso “contrário”, essa procura poderá cair apenas no “materialismo egoísta, tanto particular como coletivo”, a exemplo do “pior que acontece no mundo”, alertou.
D. Manuel Clemente reforçou também o “compromisso” dos cristãos a serem, no meio da sociedade, sementes dessa vida melhor, que Cristo quis trazer a todos, especialmente junto dos mais desfavorecidos.
“Nos mais pequenos gestos, nas presenças mais concretas e tantas vezes mais sofridas do acontecer da vida de toda a gente, com especial atenção aos mais pobres de todas as pobrezas, aí mesmo encontrará cada discípulo de Cristo e cada comunidade o indispensável campo da sua ação”, referiu.
Dirigindo-se depois ao novo bispo auxiliar de Lisboa, D. José Augusto Traquina, ordenado no domingo da festa da “Ascensão do Senhor”, o patriarca exortou-o a prosseguir nesse “roteiro de ascensão”, à imagem de Cristo.
D. José Augusto Traquina Maria, de 60 anos, é natural de Évora de Alcobaça, (Patriarcado de Lisboa), e foi ordenado padre a 30 de junho de 1985, na diocese lisboeta.
O novo bispo auxiliar era até agora pároco de Nossa Senhora do Amparo, em Benfica.
PR/JCP