Jornadas da Pastoral Familiar debateram o tema «Família e Fecundidade da Igreja»
Fátima, Santarém 20 out 2014 (Ecclesia) – O casal responsável pelo Departamento Nacional da Pastoral Familiar explicou que Jornadas da Pastoral Familiar tiveram como objetivo ajudar a refletir o tema ‘Família e Fecundidade da Igreja’ numa “sociedade pós-moderna”, que “valoriza o individuo”.
Para Luís Reis Lopes, é necessário “ajudar a refletir como a Igreja e as famílias devem ser fecundas e como é que nesta sociedade pós-moderna, numa cultura que é valorizado o individuo, o Estado, as empresas, os mercados, podemos também subir a nossa ‘cotação’ como família”.
O responsável no Departamento Nacional da Pastoral Familiar revelou que com o tema ‘Família e Fecundidade da Igreja’ pretendem também aprofundar como podem “preparar outras famílias para serem mais fecundas” porque “essa é a grande fecundidade da Igreja”.
Por sua vez, Fátima Reis Lopes, também responsável nacional por este setor, realça a ligação destas Jornadas Nacionais ao Sínodo dos Bispos e a importância da “Igreja em criar uma pastoral eficaz”.
“É preciso refletir que a eficácia tem de mudar lógicas e temos de estudar como podemos ir ao encontro das famílias, adequada às realidades, aos próprios meios sociais”, acrescentou.
Sobre assuntos em debate e análise no Sínodo dos Bispos, como as questões que envolvem os cristãos divorciados, os recasados e uniões de casais do mesmo sexo, para uma linguagem mais inclusiva sem abdicar da doutrina da Igreja, Luís Reis Lopes considera que “todos são úteis à Igreja” mas alerta para o “pluralismo”.
“Sabemos com clareza distinguir o que é a proposta da Igreja e o que são as propostas do mundo. A nós Igreja que queremos ser fiéis a Cristo temos que saber claramente o que Ele nos pede hoje para cumprirmos essa missão. O que sabemos é que sem famílias não há crianças e sem crianças não há Igreja”, desenvolveu o responsável pelo Departamento Nacional da Pastoral Familiar.
Nesse sentido, o entrevistado realçou que os tempos atuais “continuam a ser difíceis” com dados sobre a natalidade ou sobre o desemprego, entre outros, que “continuam a assustar” mas apresar das dificuldades têm de ser esperança.
As Jornadas da Pastoral Familiar realizaram-se em dois dias, tendo sido apresentadas as conclusões do Sínodo dos Bispos, cujos trabalhos terminaram no sábado em Roma, e como os podem “levar às famílias e à sociedade” numa “leitura mais prática” para que os participantes estejam “mais atentos a certos detalhes” para cumprirem a sua missão de evangelização.
JCP/CB/PR