Iniciativa realiza-se entre o Rossio e a igreja de São Domingos
Lisboa, 19 jan 2015 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está a organizar um momento de oração pela paz, “como resposta cristã” aos atentados na Europa, África e Médio Oriente, este domingo, a partir das 17h00 no Rossio, em Lisboa.
“Depois dos atentados em Paris fomos desafiados a organizar um momento de oração pela paz, como resposta cristã a tudo o que está a acontecer não só na França mas também no Iraque, na Nigéria e em tantas partes do mundo”, revela a fundação pontifícia.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a AIS informa que o objetivo é fazer uma “oração na rua”, este domingo, dia 25 de janeiro, a partir das 17h00, porque não querem “ficar escondidos dentro de uma igreja”.
Nesse sentido, surgiu a ideia de rezar a oração do terço entre o Rossio e a igreja de São Domingos, um lugar central mas “simbólico”: “Queremos rezar no lugar onde foi escrita uma página negra da história da cidade de Lisboa com o massacre dos judeus em 1506”.
A fundação convida a prolongar o momento de oração pela paz com a participação na Eucaristia na igreja de São Domingos, às 18h00.
A pensar nos jovens e no uso das novas tecnologias, o comunicado destaca que a AIS criou a hahstag #RezarPelaPaz para que “possam fazer divulgações e partilhar nas redes sociais” esta iniciativa.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre escolheu o dia 25 de janeiro por ser o domingo, em que se assinala a festa da conversão de São Paulo, “de perseguidor a apóstolo das nações” e por coincidir com o final do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos.
“Isto tem tudo a ver connosco com esta iniciativa de rezar pela conversão daqueles que perseguem”, explica a AIS que também quer “pedir o dom da Paz pela intercessão da Nossa Senhora de Fátima”.
A Rádio Renascença, o Agência Ecclesia, o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, a revista Família Cristã, o jornal Voz da Verdade, o Apostolado da Oração, entre outros, também se associaram a esta iniciativa que a fundação pretende que seja replicada pelas dioceses, paróquias, movimentos e vida consagrada.
Nesse contexto, a AIS já tem a confirmação de adesão de grupos e paróquias de Évora, Braga, Mafra ou Bragança, da paróquia do Seixal, do Santuário de Cristo Rei e de “mosteiros de clausura” bem como “muitas ordens religiosas”.
CB