Portugal: Franciscanas Missionárias de Maria querem reforçar a sua ação junto das paróquias e dioceses

Plano pastoral da congregação para os próximos três anos prevê especial atenção aos «mais fragilizados e excluídos»

Barcelos, Braga, 07 ago 2013 (Ecclesia) – A irmãs Franciscanas Missionárias de Maria (FMM) querem reforçar a sua ação missionária e evangelizadora junto das paróquias e das dioceses em Portugal.

O desafio é assumido nas conclusões do Capítulo Geral que a congregação realizou entre 1 e 5 de agosto, enviadas hoje à Agência ECCLESIA.

No documento, as religiosas reconhecem a necessidade de “imprimir à sua ação um novo impulso, discernindo comunitariamente como empregar melhor os recursos disponíveis em favor da missão e do mundo que sofre”.

Sublinham também a importância de “dinamizar as obras sociais” ligadas à congregação, espalhadas pelo país, “tendo em conta os mais fragilizados e excluídos, sobretudo através de um trabalho “de proximidade”.

É preciso “investir nos lugares onde Cristo é menos conhecido, privilegiando as zonas esquecidas, isoladas e pobres”, apontam.

O Capítulo Geral da Província Portuguesa das Irmãs FMM serviu para preparar o plano pastoral da congregação para os próximos três anos.

O evento, realizado em Arcozelo, Barcelos, contou com a participação de D. António Couto, bispo de Lamego e presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização.

Numa intervenção integrada no programa do encontro, o prelado salientou que “o presente da missão” de cada comunidade religiosa “aparece agrafado à missão de Jesus: Como me enviou o Pai, também eu vos mando ir”.

D. António Couto incentivou as irmãs a guiarem o seu trabalho pelo “estilo” de Jesus, pelo seu “modo de viver, de fazer e de dizer”, numa entrega “total” a um modo “de vida pobre, despojado” mas também “apaixonado, feliz, ousado, próximo e dedicado”.

As 22 comunidades espalhadas pelo território português mostraram-se empenhadas em “abraçar as exigências da mudança”, num tempo marcado por novos desafios sociais.

Problemas como a crise económica e a secularização obrigam ao reforço de competências e a um trabalho cada vez mais em “parceria” com outros outras “organizações e institutos religiosos”.

Além das pessoas mais desfavorecidas e afastadas de Deus, a congregação religiosa vai dedicar atenção redobrada aos jovens, a partir das equipas FMM de pastoral juvenil e vocacional.

JCP

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