Portugal: Fátima foi «facto central» do catolicismo contemporâneo, defende D. Manuel Clemente

Cardeal-patriarca sublinhou importância do centenário das aparições, com presença prevista do Papa Francisco

Fátima, Santarém, 04 abr 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje na abertura dos trabalhos da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) que as aparições de Fátima foram um “facto central e quase estruturante do catolicismo” contemporâneo no país.

Falando na Casa de Nossa Senhora das Dores, em Fátima, D. Manuel Clemente observou que “o Papa Francisco certamente corroborará” a importâncias do santuário nacional “com a sua presença no próximo ano”.

“O Centenário das Aparições de Fátima já é e ainda mais será um importante fator de reencontro e expansão do que o sentimento ‘católico’ de grande parte do nosso povo pode oferecer à sociedade em geral”, assinalou o presidente da CEP.

De acordo com o testemunho, reconhecido pela Igreja Católica, das três crianças conhecidas como Pastorinhos de Fátima (a irmã Lúcia e os beatos Francisco e Jacinta), ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma a cada mês, entre maio e outubro de 1917.

Segundo D. Manuel Clemente, a Mensagem de Fátima apresenta “um ‘Céu’ preocupado com a ‘Terra’”.

“Assim mesmo expresso no que a Mãe de Cristo diz aos pastorinhos e nos diz a nós: construir a paz pela conversão das vidas, adorando a Deus e fazendo o bem”, prosseguiu.

A 17 de março, o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, entregou ao Papa Francisco o convite formal para que o pontífice visite Portugal em 2017, em nome da República Portuguesa, “a propósito do centenário das aparições de Fátima”.

A 189ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, órgão máximo do episcopado católico, conclui-se esta quinta-feira, com a apresentação aos jornalistas do comunicado final e dos documentos aprovados pelos bispos, às 14h30.

OC

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