Dia Internacional deve promover reflexão sobre efeitos da «crise social», refere instituição cristã
Lisboa, 14 mai 2012 (Ecclesia) – A Associação Famílias denunciou hoje que a situação dos agregados familiares “não cessa de se degradar”, numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA em que alerta para uma “crise social”.
O documento deste organismo pretende assinalar o Dia Internacional da Família, que se celebra esta terça-feira, realçando ainda que o atual panorama familiar “é grave e faz, por consequência, perigar a própria civilização que se vê já mergulhada na deriva ética do relativismo agressivo”.
“A ditadura do ‘pensamento único’ está aí e ameaça amordaçar quem ler por outra cartilha”, lamenta a Associação Famílias. que pelo 19.º ano consecutivo assinala o Dia Internacional.
A comemorar as suas bodas de prata (25 anos), a associação refere também que “já não bastava a gravíssima crise económica e financeira em que nos mergulharam e onde pretendem afogar os que ainda teimam em sobreviver”.
Perante estas atitudes, a Associação Famílias frisa que a “crise social” é notória e visualiza-se através da “catástrofe demográfica, desemprego galopante, violência(s) que tingem os quotidianos, desnorte ético, perda avassaladora da memória coletiva, fosso cada vez maior entre ricos e pobres, morte progressiva e sistemática da chamada ‘classe média’, insensibilização direcionada agressivamente contra os velhos, os deficientes e excluídos”.
A associação nasceu em 1987, por iniciativa de um grupo de cristãos, em Braga, e é hoje uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com ação em todo o território nacional, realizando atividades autónomas ou colaborando com outras instituições particulares ou públicas.
LFS/OC