Portugal: «Esperança» e «confiança» no futuro vão ser as palavras mais importantes da Festa da Solidariedade

CNIS espera juntar mais de duas mil pessoas em Faro

Lisboa, 04 out 2012 (Ecclesia) – “Confiança e esperança” vão ser as palavras mais importantes da 6.ª Festa da Solidariedade que a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) organiza este sábado em Faro.

“A mensagem que queremos transmitir é a de que as instituições estão determinadas em criar todas as condições para que o bem-estar das comunidades se mantenha”, declarou hoje à Agência ECCLESIA o coordenador da iniciativa, Eleutério Alves.

O responsável sublinhou que “a confiança nas instituições mantém-se”, apesar da “dificuldade em manter as condições que garantam a resposta de emergência” perante uma “procura cada vez maior”.

A CNIS tem pedido ajuda às comunidades e às empresas, tentando ao mesmo tempo que as famílias beneficiárias das suas associadas não diminuam as suas comparticipações e até as aumentem, se possível, embora seja “complicado” cumprir esses propósitos.

Eleutério Alves salientou também o esforço de “não criar desemprego” nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) afetas à CNIS e manifestou a esperança de que as dificuldades económicas de Portugal vão terminar.

A crise social e económica “começa a atingir os limites da insustentabilidade” mas “vai ser ultrapassada”, acredita o dirigente, que concorda “com a política social do Estado em termos de emergência”, ainda que da parte do Governo não se verifique “qualquer aumento nas comparticipações, em função dos acordos de cooperação”.

O objetivo da Festa da Solidariedade, para a qual se esperam mais de duas mil pessoas, menos do que no ano passado, é promover os interesses das IPSS e simultaneamente “dar oportunidade aos membros das instituições de conviverem, conhecerem-se melhor e trocarem experiências”.

O evento programado para o Jardim Manuel Bívar, com “festa e animação” durante a tarde, é antecedido pelo percurso da Chama da Solidariedade, que saiu esta terça-feira de Santarém rumo à capital algarvia com a finalidade de “aproximar” a população das instituições de apoio social.

O itinerário do archote, que passa hoje por Évora e Beja, constitui a oportunidade para distribuir uma mensagem onde o presidente da CNIS, padre Lino Maia, apela à solidariedade e salienta o “bem” realizado pelas IPSS.

As associações reunidas na CNIS empregam perto de 200 mil pessoas e servem meio milhão de utentes.

RJM

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