D. Manuel Linda disse que os cristãos devem ser «exemplaríssimos» julgando as propostas a partir do Evangelho
Porto, 29 set 2019 (Ecclesia) – O bispo do Porto disse hoje à Agência ECCLESIA que “o mínimo” que se pede a um cristão é a participação nas eleições, considerando que quem não exercer esse direito pratica uma falta “porventura menos ligeira”
Para D. Manuel Linda, os cristãos devem manifestar a sua preocupação com o social, analisar as propostas partidárias e “julga-las” a partir dos critério do Evangelho.
“Dentro dos cidadãos, somos os que mais preocupação devemos ter com o social: analisar as propostas, julga-las com os critérios do evangélicos e depois o mínimo que se espera é o exercício de voto”, disse o bispo do Porto
D. Manuel Linda considera que “o cristão tem de ser exemplaríssimo”.
“Podendo ir votar e se o não for, deve considerar uma ligeira falta. Ligeira ou por ventura menos ligeira”, disse D. Manuel Linda.
No final da última reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) o porta-voz do episcopado disse que a Igreja Católica espera uma “participação ativa” nos próximos atos eleitorais, recordando o “documento de fundo” que publicou em abril, sobre este tema.
“O apelo é de sempre: é que as pessoas tenham uma participação ativa e a participação ativa é votando, mas para votar é bom que conheçam bem todos os projetos”, referiu o padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz da CEP.
A Conferência Episcopal publicou em abril o texto intitulado ‘Um olhar sobre Portugal e a Europa à luz da Doutrina Social da Igreja’, valorizando a “paulatina ultrapassagem da crise” e alertando para a “quebra de investimento na saúde e na educação”.
No dia 6 de outubro os portugueses são chamados às urnas para eleger os deputados para a Assembleia da República.
PR