Associação «Mãos Unidas Padre Damião» quer população atenta a «causa social»
Lisboa, 17 out 2013 (Ecclesia) – A Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas Padre Damião assinala o Dia internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra hojem com diversas iniciativas como uma marcha nacional e uma tarde de fados.
“Com este dia pretende-se, por um lado, mobilizar esforços no combate à pobreza e por outro lado, consciencializar as pessoas de que há ainda muito caminho a trilhar, na superação deste problema humanitário, que se transformou numa causa social de todos os países do mundo”, explica a associação, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
A instituição sublinha que “o empobrecimento é uma realidade” e que nos últimos anos, o rendimento dos portugueses diminuiu “substancialmente”, pelo que “há mais pessoas a viver no limiar da pobreza”.
Para assinalar o dia internacional, a associação vai promover diversas iniciativas, em várias cidades do país, como a segunda edição da Marcha Nacional Contra a Fome e a Pobreza, no domingo, e uma tarde de Fados Simplesmente Solidária, uma semana depois.
Para além destas duas ações a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas Padre Damião promove também uma recolha de alimentos, “nas grandes superfícies comerciais”, também no domingo.
“Pretendemos que estas ações sejam dedicadas a uma reflexão conjunta sobre a importância da solidariedade entre as pessoas e para sensibilizar a opinião pública e a sociedade civil para as problemáticas da fome e da pobreza”, adianta o comunicado.
A associação, que celebra 15 anos em território português, acrescenta que têm “uma preocupação generalizada em relação ao contexto social e económico das pessoas e das famílias”.
Entre o trabalho realizado em Portugal, contam-se os Centros Alimentares Mãos Unidas Contra a Fome e a Pobreza onde se procura “dar uma resposta diária, de assistência aos mais fragilizados, numa perspetiva de melhorar o acesso a condições de vida dignas de todos aqueles que se encontram doentes, desempregados, desamparados e sós”.
CB/OC