Celebração da Imaculada Conceição, evocada como modelo de «todas as mães», e a sua ligação à história de Portugal justificam a opinião do bispo auxiliar de Braga
Lisboa, 08 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo auxiliar de Braga D. Francisco Senra Coelho considera que “faria sentido” que o dia da mãe voltasse a ser assinalado a 8 de dezembro, feriado que celebra a Imaculada Conceição e a sua ligação à História de Portugal.
“O dia da mãe fez do dia 8 de dezembro um feriado assumido pelas famílias, com uma popularidade enorme e uma dimensão profunda na rede social portuguesa e no viver quotidiano da cidadania”, disse D. Francisco Senra Coelho à Agência ECCLESIA.
O bispo auxiliar de Braga lembra a “dimensão social” do feriado de 8 de dezembro e a relevância de Nossa Senhora como “modelo para todas as mães”.
“Numa sociedade muito paternal como a portuguesa, a mãe exerceu sempre o recando da ternura. E Nossa Senhora apareceu associada à figura da mãe, como Mãe de Cristo e modelo para todas as mães”, sublinhou.
D. Francisco Senra Coelho lembrou ainda que o mês de dezembro “é marcado pela dimensão da família, da maternidade”, com destaque para o que o Natal significa nessa dimensão como “festa da família que se junta”.
“E também e dimensão da generosidade que marca o mês de dezembro, em que toda a gente sente um apelo à partilha, à fraternidade, à dimensão da paz universal. E tudo isto cabe no regaço e no colo da Mãe, que é Nossa Senhora, e que são todas as mães!
“Começar o mês de Natal com o dia da mãe seria muito oportuno”, disse D. Francisco Senra Coelho em entrevista à Agência ECCLESIA publicada na edição do Semanário Ecclesia, a propósito da publicação do livro “Nossa Senhora e a História de Portugal”, apresentado esta sexta-feira, em Braga, na Cripta da Basílica do Sameiro, às 17h30.
PR