Portugal deve saber respeitar a memória do militar falecido no Afeganistão

D. Januário Torgal Ferreira homenageia os que arriscam a vida numa missão de paz O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Ferreira manifestou hoje a sua solidariedade às famílias do militares portugueses atingidos no Afeganistão, em especial a do primeiro-sargento João Paulo Roma Pereira, falecido na sequência da explosão que atingiu a patrulha portuguesa em Cabul. D. Januário mostra-se sensibilizado pelo sacrifício de uma vida humana em prol da paz e pede: “O poder instituído – que eu sei estar muito atento – e a opinião pública portuguesa têm de ter em conta que uma pessoa enviada para missões desta índole corre riscos que não são comuns noutros serviços públicos”. O prelado lembra que, ao longo dos vários anos em que Portugal se tem envolvido em missões de paz, “foi a primeira vez em que um português foi atingido por razões de hostilidade” e não por outros motivos. “A situação é mais pungente por essa razão, até porque a missão no Afeganistão é totalmente diferente da Bósnia e do Kosovo”, acrescenta. A Igreja Católica tem, junto destes portugueses, um capelão militar “numa missão de risco”, algo que o Bispo Castrense considera “um orgulho”, deixando a sua “emoção e homenagem” a todos os que prosseguem esta missão “com o risco da própria vida”.

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