Bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu à Missa no Museu do Ar
Sintra, 27 jun 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu hoje à Missa no Museu do Ar, em Sintra, assinalando o início das celebrações dos 70 anos da Força Aérea.
D. Rui Valério prestou homenagem a este ramo das Forças Armadas, em nome dos, que ao longo destes anos, beneficiaram do seu “préstimo humanista”, evocando uma “uma história feita de glória, de tanto serviço”.
“A Força Aérea, com todos os seus meios, estruturais e humanos, tornou-se um altar de dádiva porque pôs ao serviço dos portugueses o que é e o que tem”, declarou.
O responsável católico destacou, na sua homilia, a “memória da defesa da Nação e da soberania nacional”, pela Força Aérea, e as “muitas histórias da salvação prestadas a inúmeras pessoas e povoações”.
“Desde a assistência dada aos doentes, o transporte de necessitados em risco de vida, o socorro levado a muitos náufragos, sem esquecer o precioso e sempre arriscado e o serviço oferecido no combate aos incêndios, defendendo as vidas das populações e protegendo a natureza”, referiu.
O bispo do Ordinariato Castrense abordou, em particular, o ano da pandemia, que considerou como uma “tormentosa tempestade”, na qual se manifestou o “natural espírito solidário dos portugueses”.
“A solidariedade remedeia, mas é preciso mais: o incremento de uma ordem assente na justiça integral, com iguais oportunidades para todos, na sociedade pós pandemia. Na justiça dos salários, na justiça de iguais oportunidades para todos, pois só assim se ultrapassa o fosso entre ricos e pobres”, acrescentou.
Estamos confiantes que Portugal, tal como foi exemplar na grandeza da solidariedade, também o será na prática de uma justiça integral para a sociedade pós-pandemia”.
D. Rui Valério recordou os que faleceram em combate e todos os que, ao serviço da Força Aérea, “deram a sua vida por Portugal e pelos portugueses”.
O bispo das Forças Armadas e de Segurança falou da “cultura humanista de inspiração cristã” dos militares, que afirma a “fundamental igualdade entre todos os seres humanos”.
“A bordo dos seus aviões, ao contrário dos aviões civis, não existem lugares de primeira e lugares de segunda: todo o cidadão, nacional ou estrangeiro, pobre ou rico, quando precisa, é transportado em igualdade de circunstâncias e acudido na sua aflição”, precisou.
“Nossa Senhora do Ar protegei a Força Aérea e rogai por nós”, concluiu D. Rui Valério.
OC