Padre Lino Maia defende políticas públicas que promovam cidadania plena de todos
Porto, 15 jan 2021 (Ecclesia) – O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) assumiu hoje como objetivo “implementar e desenvolver uma estratégia de apoio e robustecimento” destas organizações.
“Defender a dignidade humana, promover o crescimento integrado e integral de todos para todos é o rosto de uma confederação que deseja e quer um país que aposte no que de melhor tem, o povo”, afirmou o padre Lino Maia, na sessão comemorativa dos 40 anos da CNIS, realizada online.
O responsável apontou à promoção da qualidade de vida dos cidadãos e do “estabelecimento da sua dignidade como pessoas” como prioridade das Instituições Sociais, que desafio a “combater a indiferença, combater o absentismo e combater o imobilismo”.
O padre Lino Maia assinalou a confederação nacional tem o “dever maior” de participar na “conceção e implementação das políticas públicas” que vão ao encontro do cidadão e lhe permitam por si “exercer os seus direitos de cidadania”.
A intervenção destacou os “tantos e tantos serviços às pessoas” que as instituições prestam, “privilegiando sempre e preferencialmente os mais carenciados”.
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade congrega duas federações da área da deficiência, três uniões regionais, 17 uniões distritais e 3026 IPSS, constituindo-se como “a maior e mais representativa organização do Sector Social Solidário”.
A 15 de janeiro de 1981 foi constituída, por escritura pública, a União das IPSS, com 43 instituições, na sequência do segundo congresso das Instituições Privadas de Solidariedade Social, realizado nos dias 14 e 15 de junho de 1980, no Porto; o “grande crescimento” e as necessidades cada vez maiores de representação das instituições “exigiu uma reestruturação organizacional” e a CNIS surgiu em 2003.
CB/OC