Organismo enviou mensagem de condolências ao cardeal Juan José Omella
Lisboa, 23 ago 2017 (Ecclesia) – A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, da Igreja Católica em Portugal, enviou ao arcebispo de Barcelona uma mensagem de ânimo e esperança na sequência dos atentados terroristas que atingiram na última semana aquela região de Espanha.
Na missiva, partilhada hoje com a Agência ECCLESIA, o organismo liderado por D. António Francisco dos Santos, atual bispo do Porto, endereça “um grande abraço” em nome também da comunidade católica portuguesa, ao cardeal Juan José Omella.
“Rezamos juntos pela paz”, pode ler-se na mensagem que pretende homenagear as 15 vítimas mortais do atentado, entre as quais duas mulheres de nacionalidade portuguesa, os muitos feridos e todas as famílias afetadas.
O referido ataque, entretanto reivindicado pelo Estado Islâmico, começou quinta-feira passada nas Ramblas, uma das zonas mais movimentadas de Barcelona, e estendeu-se à zona de Cambrils, uma estância turística 20 quilómetros mais a sul da Catalunha.
As duas ações terroristas tiveram como base o mesmo método: os atacantes recorreram a veículos para atropelarem de forma aleatória as pessoas que seguiam nos passeios.
Ao longo destes dias, a polícia promoveu uma operação alargada de perseguição aos autores do atentado, ação que acabou com a neutralização da célula terrorista em causa – vários dos envolvidos no ataque foram abatidos pela polícia.
De acordo com as últimas informações recolhidas pelas autoridades, a Basílica da Sagrada Família – onde D. Juan José Omella celebrou depois uma missa pelas vítimas do atentado – era um dos alvos dos terroristas.
O arcebispo de Barcelona, em resposta à mensagem da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, da Igreja Católica em Portugal, “agradeceu muito as palavras de proximidade e de ânimo recebidas neste momento doloroso que tocou a comunidade espanhola”.
“Muito obrigado pela vossa oração pelas vítimas deste atentado. Que sigamos juntos a rezar pela paz e pela concórdia”, exortou o cardeal Juan José Omella.
JCP