Portugal: Celebração dos 60 anos da Cáritas

Lisboa, 06 dez 2016 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa vai assinalar este sábado os 60 anos da aprovação oficial dos seus primeiros estatutos, numa homenagem a todos os que nestas décadas têm sido vítimas da pobreza e exclusão social.

“Temos presentes as pessoas que sofrem a pobreza e a exclusão, violentamente, agravadas nos últimos anos. Procuramos atuar nas manifestações e nas causas desses problemas, cooperando entre nós e com cada pessoa e família atingidas”, refere o presidente da organização católica, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Eugénio Fonseca afirma que os portugueses têm sido confrontados com “muitas exigências, muitos cortes, muitos medos” e foram “obrigados a repensar a sua vida”.

O programa comemorativo do sábado começa com uma Eucaristia às 11h30, na igreja Paroquial de S. Maximiliano Kolbe, Bairro de Chelas, em Lisboa.

“Neste dia, com esta celebração, queremos lembrar todo este esforço e todas as lutas que já foram travadas pelo nosso país e nas quais a Cáritas foi chamada a concretizar”, escreve Eugénio Fonseca.

A Cáritas Portuguesa escolheu assinalar os 60 anos desde a aprovação oficial dos seus primeiros estatutos no Dia Internacional dos Direitos Humanos, para “reafirmar” que a sua ação “se guiará sempre” por essa concretização.

Às 15h30, começa o concerto da Camarata de Cordas da Orquestra Municipal Geração da Amadora, no Teatro da Trindade, de entrada livre.

“Queremos também manifestar a nossa alegria por todos os que conseguimos servir com dignidade, construindo com todos a esperança de uma vida mais humana”, refere o presidente da Cáritas Portuguesa.

A organização católica, a nível nacional, diocesano e paroquial, vai aproveitar ainda o Dia Internacional dos Direitos Humanos para associar-se ao “número incontável de pessoas” que procuram um mundo mais equitativo do qual “se extinga a pobreza absoluta e se consiga uma distribuição mais justa da riqueza produzida”.

celebração de seis décadas de existência para a Cáritas Portuguesa não se deve limitar a recordar o que os “tem satisfeito” mas “em processo de renovação continua e apropriada às necessidades de cada tempo”, conclui Eugénio Fonseca.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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