Fadista pronuncia-se sobre desafios que culturas juvenis colocam à Igreja Católica
Lisboa, 09 abr 2013 (Ecclesia) – A fadista Carminho considera que “num tempo de crise económica, de valores” e de “sonhos”, é preciso regressar “ao entusiasmo da simplicidade do início” que se expressa na pessoa de Jesus Cristo.
“Voltar a uma proposta concreta, exigente mas entusiasmante, inspiradora, que a todos aceita e que a todos toca. Uma proposta que assenta nos valores básicos de humanidade, do respeito mútuo e da paz”, escreve a cantora em texto publicado no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Respondendo à pergunta ‘Que desafios as culturas juvenis colocam à Igreja?’, Carminho sublinha que o Papa Francisco corporiza uma “proposta de mudança” que a “enche de esperança” e que lhe sugere uma “Igreja para todos”.
“Existem inúmeras e cada vez mais culturas juvenis. São uma pluralidade de existências e urgem por se fazer ouvir e respeitar. Somos todos muito diferentes mas somos paralelamente diferentes, igualmente descobridores do mundo, do saber, da beleza, do ser-se mais”, assinala.
No artigo que integra a mais recente edição do boletim ‘Observatório da Cultura’, Carminho menciona a “dificuldade de apaziguar, compreender e responder, proporcionalmente ao crescimento da diversidade, da criatividade e de um mundo ‘multiverso’”.
“O respeito pela diferença tem também um papel central na construção de condições para a aproximação dos jovens à sua experiencia espiritual pois estas podem ser distintas mas igualmente frutificantes”, destaca.
RJM