Portugal: Campanha «Tudo ao contrário» lembra traumatizados crânioencefálicos

Durante esta semana a Associação Novamente desafia portugueses a inverter as imagens

Lisboa, 23 mar 2015 (Ecclesia) – A Associação ‘Novamente’, de apoio aos traumatizados crânio-encefálicos e famílias, está a promover a semana “#tudoaocontrario” que pretende sensibilizar a opinião pública portuguesa e angariar fundos, até 29 de março.

“Existem 200 mil casos de traumatismo craniano em Portugal, metade dos quais são de vítimas de acidentes rodoviários”, contabiliza a Associação Novamente que aposta na sensibilização para uma “melhor compreensão destes casos”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, explica que um dos “maiores danos” que o traumatismo crânio-encefálico (TCE) causa é a “reintegração na vida social e ativa” e alerta que há “seis mil novos casos” por ano em Portugal.

O TCE é a “maior causa de morte e incapacidade” em jovens adultos de todo o mundo e é considerado a “epidemia silenciosa” pela Organização Mundial de Saúde.

A Associação Novamente, com a semana “#tudoaocontrario” desafiou figuras públicas, associados e familiares a inverterem “roupa, logótipos, capas de livros, e outros objetos que fotografem”, bem como as fotografias nas redes sociais para que o maior número de pessoas seja “impactado visualmente” e se interesse pelo assunto.

A iniciativa conta por exemplo com o professor João Lobo Antunes; o selecionador nacional de futebol, Fernando Santos; os atores Ricardo Carriço e Rui Santos; a locutora das manhãs e diretora de programação da Rádio Renascença Dina Isabel; o Filipe Gaidão, ex-atleta de hóquei em patins e o piloto Pedro Couceiro bem como o mentor da associação Novamente, Luiz Godinho Lopes.

A iniciativa começou este domingo e decorre até dia 29 de março, para além de sensibilizar a população a associação pretende também angariar fundos.

“Por ano, a Novamente dá apoio de acompanhamento a mais de seis centenas de famílias de traumatizados crânio-encefálicos”, informam.

A associação nasceu a partir das “dificuldades sentidas por um pai cujo filho sofreu um TCE”, a 8 fevereiro de 2010, e atualmente representa mais de 200.000 casos tendo como objetivo “informar, dar apoio às famílias” e apostar na “reintegração dos traumatizados cranianos graves”.

CB

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Agência ECCLESIA

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