Iniciativa dos CTT conta com o envolvimento de várias instituições católicas de apoio à infância
Lisboa, 13 dez 2017 (Ecclesia) – Mais de 2 mil crianças acompanhadas por instituições de apoio à infância vão ter este ano um Natal diferente, com aquele presente que mais desejam, através da campanha ‘Pai Natal Solidário’ dos CTT, que qualquer pessoa pode apadrinhar.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o diretor de comunicação e de marca dos CTT, Miguel Salema Garção, realça que se trata de uma iniciativa que os CTT assumem “com grande responsabilidade social” e um sentido de “cidadania empresarial”.
E um projeto que quer beneficiar uma das mais delicadas áreas da sociedade, que é “as crianças em risco, realizando os seus desejos de Natal”.
A campanha do ‘Pai Natal Solidário’ é promovida desde 2009, e envolve mais de duas mil crianças, de cerca de meia centena de instituições, públicas ou particulares, de apoio à infância.
Os mais novos, com idade até 12 anos, são convidados a escrever um postal de Natal, onde incluem os seus desejos para esta quadra.
Depois os CTT ajudam a concretizar esses pedidos com o envolvimento da sociedade civil, já que qualquer pessoa pode consultar os postais e apadrinhar uma criança, ajudando-a a concretizar o seu desejo.
O projeto vai prosseguir até dia 06 de janeiro, e nesta altura já foram apadrinhadas cerca de 65 por cento das cartas enviadas pelos mais novos.
Para o diretor de comunicação e de marca dos CTT, esta é mais uma prova de que “os portugueses são um povo muito solidário e que sempre que é chamado a dizer presente para ajudar o próximo diz sim”.
“Os CTT têm sido um veículo, através daquela que é a sua rede de lojas e de distribuição, para disponibilizar aos portugueses a possibilidade de ajudar quem mais precisa. Neste caso concreto, crianças desfavorecidas à guarda de instituições de solidariedade”, realça Miguel Salema Garção.
Assim que os presentes são entregues pelos padrinhos nos CTT, “são logo enviados” para as crianças, de forma gratuita.
“Todos os anos as crianças têm tido o seu desejo de natal realizado, ou seja, as cartas são sempre apadrinhadas a 100 por cento e acreditamos que este ano não será exceção”, realça o mesmo responsável, que adianta ainda que por razões de segurança os mais novos “nunca sabem quem lhes dá o presente, nem quem dá sabe a quem deu”.
Sobre o tipo de presentes que estão a ser oferecidos, ou que dominam os desejos das crianças, “os brinquedos continuam a dominar” os pedidos natalícios dos mais novos, principalmente “os que estão na moda”.
Desde “os legos aos peluches”, passando pelos “nenucos” e “colunas e auscultadores para ouvir música”.
Entre as cerca de 50 instituições públicas ou particulares que estão envolvidas na campanha ‘Pai Natal Solidário’ encontram-se vários organismos ligados à Igreja Católica, a dioceses e congregações religiosas.
Como o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos; a Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas; a Obra do Padre Américo – Casa do Gaiato de São Miguel, em Ponta Delgada, nos Açores; e o Lar Obra do Padre Gregório, em Sintra.
Os postais das crianças podem também ser apadrinhados numa seleção de 25 lojas CTT espalhadas por Portugal continental e pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
“Por isso é que podemos dizer que o Pai Natal Solidário somos todos nós”, completa Miguel Salema Garção.
JCP