Portugal: Associação Famílias destaca que «avós são as raízes do futuro» e pede «séria reflexão» nacional

Mensagem exige «maior respeito, atenção e carinho» pelos mais velhos

Braga, 22 jul 2020 (Ecclesia) – A Associação Famílias incentiva que se aproveite o ‘Dia Nacional dos Avós, a 26 de julho, para “exigir um maior respeito, atenção e carinho”, assinalando que atual situação pandémica realçou aspetos que merecem “séria reflexão”.

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, a direção da Associação Famílias começa por destacar que “muitos” avós têm tido um “papel fulcral” no apoio às famílias com crianças e jovens, “acolhendo-os, alimentando-os, entretendo-os e mantendo-os afastados de possível contágio”.

“Este dia que lhes dedicado deveria ser entendido e vivido como um convite e uma convocatória gritada à sociedade que os avós são as raízes do futuro”, afirma.

Neste contexto, salienta, que como raízes, os avós “não podem nem devem ser cortados e deixados nas margens” da sociedade e da sua família, pelo bem da saúde da sociedade e da sua família, que “tantas vezes corta essas raízes da vida”.

“A atual situação pandémica, no concernente aos avós, veio realçar alguns aspetos que merecem de todos nós e dos decisores políticos, económicos, culturais e espirituais uma séria reflexão”, desenvolve.

A direção da Associação Famílias alerta que, “infelizmente”, na “cultura do descarte” muitos avós têm sido “mantidos isolados” sobretudo os mais velhos e doentes, e muitos ainda mantêm contacto virtual com os seus familiares, mas estão “carentes do afeto vivo e demonstrado com a presença”.

A Comissão Episcopal do Laicado e Família dos bispos católicos portugueses desafiou a sociedade a celebrar o “tesouro” que os avós representam, numa mensagem que assinala a festa de 26 de julho, memória litúrgica de São Joaquim e de Santa Ana.

A Associação Famílias, uma Instituição Particular de Solidariedade Social de Braga criada em 1987, realça que pelo 17.º ano consecutivo se manifesta “com regozijo por se assinalar a importância dos Avós” em Portugal, desde a decisão do Parlamento aprovada a 22 de maio de 2003, por proposta da deputada Ana Manso (PSD).

CB

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Agência ECCLESIA

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