Aniversário começa a ser celebrado no Porto
Lisboa, 17 jan 2015 (Ecclesia) – A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) começa hoje a celebrar o seu 100.º aniversário, com uma Missa na Catedral do Porto, presidida por D. António Francisco dos Santos.
Num texto publicado no Semanário ECCLESIA, o presidente daquele organismo recorda os dirigentes que “ao longo destes cem anos muito contribuíram para o prestígio que a AMCP alcançou quer na Igreja quer na sociedade portuguesas”.
“Dos que ainda estão vivos”, Carlos Alberto da Rocha destaca “duas figuras cimeiras da Medicina portuguesa entre outras, os professores Walter Osswald e Daniel Serrão, ambos professores catedráticos na Faculdade de Medicina do Porto” e que dirigiram a associação “nos anos 80 e 90 do século passado”.
Criada em 1915 por iniciativa de D. António Barroso, na altura bispo do Porto, a AMCP é “uma das mais antigas associações de médicos católicos existentes no mundo”.
“Está organizada em núcleos que respeitam a estrutura diocesana da Igreja Portuguesa, carecendo da aprovação pelo Bispo respectivo cada direcção diocesana, e tem uma direcção nacional que é eleita de 3 em 3 anos e que responde perante a Conferência Episcopal Portuguesa”, explica Carlos Alberto da Rocha.
Entre outras atribuições, o organismo tem estado na linha da frente na promoção da discussão de “temas suscitados pelo avanço científico e tecnológico da medicina” bem como das “suas implicações na prática médica à luz da mundividência cristã”, tanto a nível nacional como internacional.
Ao nível prático, no terreno, destaque por exemplo para a missão que desempenha na “assistência médica no Santuário de Fátima aos fins-de-semana e nos dias das maiores peregrinações”.
Um dos eventos mais emblemáticos que vai fazer parte da comemoração do centenário da AMCP será um encontro nacional de Médicos Católicos, no dia 9 de maio no Porto, que terá como tema “A Relação Médico-Doente, uma relação secular”.
Carlos Alberto da Rocha espera que a Associação “aproveite esta comemoração para se revitalizar e crescer”.
Quanto “mais conseguir atrair a si os médicos católicos portugueses” mais a AMCP “terá mais força e será mais representativa”, conclui aquele responsável.
CB