D. Jorge Ortiga elege atletas paralímpicos como figura do ano que termina, pelo exemplo que são para tempos «sombrios»
Braga, 28 dez 2012 (Ecclesia) – D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, escreveu uma mensagem para o ano novo onde desafia a enfrentá-lo “com alegria”, seguindo o modelo dos atletas paralímpicos, que elege como figura do ano 2012.
Com a mensagem para o ano de 2013, hoje enviada à Agência ECCLESIA, D. Jorge Ortiga afirma que quer despertar uma “razão válida” para a vida, num ambiente social “tão sombrio”.
O arcebispo de Braga evoca a realização em Braga e Gruimarães do “Átrio dos Gentios” (16 e 17 de novembro de 2012), sobre “O valor da vida”, e defende que “a vida, para crentes e não-crentes, tem valor em qualquer circunstância existencial, mesmo quando ameaçada pela crise”.
D. Jorge Ortiga refere, neste contexto, o exemplo dos atletas portugueses dos Jogos Paralímpicos de Londres que, apesar das “adversidades físicas e económicas”, conseguiram ser um “fator de enorme orgulho para o país” e ensinaram que “desistir é uma ação proibida!”
Por essa razão, elege os atletas paralímpicos portugueses, alguns da região de Braga, a “figura do ano” e afirma que eles “são um testemunho atual” que ajuda a acreditar que “realmente «nada é impossível»”
“O mundo não se constrói apenas com grandes presidentes, grandes descobertas científicas ou grandes discursos musculados, mas também com pequenos e silenciosos gestos de paz que tornam possível a sociabilidade humana e garantem a sobrevivência do próprio planeta”, defende na mensagem que intitula “Proibido desistir!”.
Para o novo ano, D. Jorge Ortiga deseja que os encontros que marcam a vida humana aconteçam na “paz interior”, a paz que seja promoção da vida e afaste “a lógica da violência”, dissemine a corrupção, transforme os “olhares pessimistas”, rompa com as “muralhas das ditaduras” e sufoque “as tonalidades da indiferença”.
Nesta mensagem, o arcebispo de Braga refere que a realização, durante 2013, do ano internacional da cooperação para a água, é um desafio a que cada um cuide o “chão” pisado por todos para que “as gerações futuras desfrutem dele com qualidade”.
PR