Para além de uma placa comemorativa do evento, foi ainda inaugurada uma exposição sobre a sua passagem pela cidade invicta
O presidente da Cãmara do Porto e o Bispo da Diocese inauguraram esta Quarta-feira a exposição multimédia “Visita de Bento XVI ao Porto”.
Como forma de assinalar a passagem do Papa pela cidade, no passado dia 14 de Maio, foi também descerrada uma placa comemorativa da Celebração Eucarística, na Praça General Humberto Delgado, em frente à estátua de Almeida Garrett.
A exposição, que pode ser visitada nos dias úteis entre as 09h00 e as 17h00, no átrio da Câmara Municipal.
Fotografias e vídeos mostram os principais momentos da organização da visita do Papa à cidade do Porto e relembram, sobretudo, a Missa a que Bento XVI presidiu na Avenida dos Aliados perante milhares de fiéis.
Abertas ao público estão já as sacristias de apoio ao Papa e ao séquito que o acompanhou.
“Foi um momento histórico para a cidade do Porto. Fazer esta exposição é, de algum modo, reviver todo esse momento”, afirmou Rui Rio, sublinhando também que a placa comemorativa “marca para o futuro essa data” (14 de Maio, ndr).
Já para D. Manuel Clemente, a exposição – “simples, muito bem organizada e precisa naquilo que oferece” – retrata “a grande colaboração que houve entre as autoridades religiosas e cívicas, a começar pela própria autarquia”.
“Todos reconhecem que foi o encontro da cidade com uma figura muito importante e determinante na vida internacional e que transporta consigo a mensagem evangélica que todos precisamos”, disse.
O Bispo do Porto relevou, por outro lado, a escolha para a localização da placa comemorativa da Celebração Eucarística. “Se houve pessoa que na implantação do sistema liberal em Portugal melhor percebeu o papel da religião para uma sociedade livre e democrática ela foi Almeida Garrett. Foi determinante até no reatamento de relações de Portugal e Santa Sé depois do liberalismo, em meados do Século XIX”, recordou.
A placa, em bronze, assinala a primeira missa presidida por um Papa na cidade, celebrada em 14 de Maio por Bento XVI perante 150 mil pessoas.
Redacção/C.M.Porto