Padre Alípio Barbosa espera que o dinamismo continue nas várias paróquias da região
Porto, 16 out 2018 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Diocesano das Missões do Porto espera que o “fervor” da missão continue em Arouca depois da Semana Missionária Vicarial, que decorreu na região entre o dia 8 e 14 de outubro.
“Há agora a expectativa que este fervor possa continuar a ser animado todos os anos no mês de outubro missionário e na Infância Missionária, em dezembro e janeiro”, disse o padre Alípio Barbosa, em declarações à Agência ECCLESIA, esperando que as iniciativas sejam “agarradas” em todas as paróquias.
A Semana Missionária Vicarial 2018, na Diocese do Porto, teve lugar em Arouca, depois de edições em Felgueiras e Vale de Cambra, e foi dinamizada pelo Secretariado Diocesano das Missões em colaboração com os Institutos Missionários ad Gentes – ANIMAG.
“Os missionários ficaram felizes, encantados, com a resposta positiva das escolas, dos diferentes ciclos, e muito satisfeitos com a adesão dos casais, das famílias”, realçou, destacando também a participação dos leigos e a criação de um grupo com “os mais responsáveis das paróquias, em várias áreas da pastoral”.
A “ação principal” foi dos 12 missionários ANIMAG – seis padres e seis religiosas – que desenvolveram um programa com o objetivo de chegar a todas as pessoas, com atividades especificas e outras que mobilizaram toda a vigararia como a vigília de oração no Mosteiro de Arouca, o encontro de jovens.
A Eucaristia de encerramento desta semana, este domingo, foi presidida pelo bispo D. Manuel Linda que enviou para cada umas das 22 vigararias da diocese uma “chama”, que “representa a noite da Páscoa e o fogo do Pentecostes, a água e o fogo, como sinais do Batismo e do Crisma”.
“Sentimos que seria importante todas as vigararias terem uma chama igual. Esperamos que possa passar por todas as paróquias provocando encontro de oração, reflexão, e despertando/sensibilizando para as missões e vocações missionárias”, desenvolveu o padre Alípio Barbosa.
O diretor do Secretariado Diocesano das Missões do Porto realça o “simbolismo muito rico” da talha/ânfora que “tem um círio que tem por paradigma a noite Pascal, quando se acende o círio, e vai culminar no Pentecostes”.
A Missa marcou também a abertura do Ano Missionário especial na Igreja do Porto e que foi convocado para todas as dioceses, pela Conferência Episcopal Portuguesa, para ser vivido entre este mês e outubro de 2019.
Para o padre Alípio Barbosa o tema pastoral diocesano – ‘Todos discípulos missionários’ – reforça que “ninguém está dispensado” da missão e, neste contexto, lembra que o bispo diocesano diz: “Não queremos jogadores de bancada, nem suplentes”.
O Dia Mundial das Missões 2018 vai ser celebrado este domingo, 21 de outubro, e o sacerdote adianta que vão ser dinamizadas várias vigílias nas vigararias mas destaca a vigília diocesana com todos – religiosos, leigos, padres, jovens, crianças – em “comunhão com o bispo”, no dia 29 deste mês, na catedral.
Para o próximo ano, já têm calendarizada a ‘Festa das Missões’, no dia 19 de maio, também na Sé, “a igreja-mãe”, onde “todos os missionários”, de curta ou longa duração, vão ser enviados pelo bispo diocesano.
O diretor do Secretariado Diocesano das Missões do Porto revela que já estão a promover contactos para a Semana Missionária Vicarial 2019 e a lógia continua a ser “envolver zonas periféricas”, para dentre de alguns anos possam dinamizar uma na zona do grande Porto.
“Vai ser urbana, mais aprofundada, com muitas instituições, religiosos e leigos. Não prevemos de imediato”, assinala o sacerdote sobre uma missão que querem que “deixe alguma coisa” no grande Porto, ou seja, na própria cidade e nos concelhos vizinhos de Gaia, Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo.
CB/PR