Porto: Procura de uma recordação da Missa com o Papa motiva «assalto ao altar»

Sacristias da eucaristia ficam em exposição na Câmara Municipal

O Vigário Geral da diocese do Porto, Pe. Américo Aguiar, considera que o “assalto ao altar” a seguir à missa presidida por Bento XVI na Avenida dos Aliados, esta Sexta-feira, é revelador do significado da celebração.

“Não vou bater palmas a aplaudir o gesto, mas acho bonito que as pessoas tenham tido aquele comportamento de quererem levar algo que lhes pudesse recordar, para o resto da vida, a presença do Papa na cidade”, disse o chefe do Gabinete Episcopal à Agência ECCLESIA.

O sacerdote referiu também que a Câmara Municipal do Porto propôs à diocese que as salas usadas para a paramentação do Papa e da sua comitiva (sacristias) se “mantivessem intocáveis, eventualmente até ao fim do ano”, para poderem ser visitadas pelo público, numa exposição que deverá abrir durante a semana que começa a 23 de Maio.

Nas dependências a que até agora poucas pessoas tiveram acesso, os visitantes poderão ver os paramentos – vestes litúrgicas – que Bento XVI utilizou na missa, mobiliário cedido por museus da cidade geridos pela Autarquia, um oratório com a imagem de São João Baptista – o santo da devoção popular do Porto – entre outras peças.

As cadeiras reservadas aos padres e autoridades civis durante a eucaristia já foram devolvidas, enquanto que o altar e o ambão vão ser entregues esta Segunda-feira à Casa Diocesana do Vilar para serem utilizados nas missas celebradas no auditório principal.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top