[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.95″ background_layout=”light”]
Projeto conta com o envolvimento do padre Marco Rupnik, artista plástico e conselheiro da Cultura do VaticanoPorto, 12 jan 2018 (Ecclesia) – A Paróquia do Canidelo, no Porto, está a trabalhar para a construção de uma nova igreja para a comunidade católica local, com o contributo do padre Marco Ivan Rupnik, artista plástico e conselheiro no setor da Cultura do Vaticano.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, faz votos de que esta obra reforce a “vitalidade” daquela que é “uma das maiores paróquias da diocese”.
Já o pároco do Canidelo, padre Almiro Neves, quer que a nova igreja seja “instância de futuro” para a sua comunidade, e também “expressão do humano bom e do divino excelente”.
Para concretizar este “sonho”, foi envolvido nos trabalhos o padre Marco Ivan Rupnik, jesuíta esloveno, atual conselheiro do Pontifício Conselho para a Cultura, da Santa Sé, e diretor do Atelier de Arte Espiritual do Centro Aletti, em Roma.
Esta não será a primeira vez que o sacerdote e artista plástico irá colaborar neste género de projetos em Portugal, já que é autor por exemplo do grande painel da Basílica da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima.
O padre Rupnik salientou que recebeu o convite “com muita alegria”, de “um país onde se sente em casa”.
A nova igreja vai ser erguida a partir da requalificação de um antigo espaço onde era efetuada a seca do bacalhau, numa zona junto ao rio Douro.
O projeto está a ser desenvolvido por dois arquitetos naturais do Canidelo, Valentim Miranda e Miguel Miranda, pai e filho; ao padre Marco Rupnik caberá especificamente a idealização dos interiores e dos motivos litúrgicos do novo templo.
O sacerdote jesuíta de 63 anos destaca o espírito de colaboração e de equipa que está a marcar a construção desta igreja, algo que contraria uma cultura atual dominada pelo “triunfo do indivíduo”.
“Aqui encontrei disponibilidade para o diálogo e para uma busca em comum. É algo que promete uma coisa para os tempos novos, onde não emerge um indivíduo mas uma convergência”, salienta o conselheiro para o setor da Cultura do Vaticano.
Os espaços amplos que ainda perduram da antiga seca do bacalhau, onde trabalharam mais de 300 mulheres, vão ser reconfigurados sob a forma de um grande auditório ligado à nova igreja.
“O trabalho humano é já muito de espiritual e de sagrado, e quisemos escolher este lugar também por isso”, frisa o padre Almiro Alves.
Uma das curiosidades que rodeiam o projeto é que os dois arquitetos responsáveis têm uma estreita ligação a esta antiga seca do bacalhau, já que tanto a avó como a mãe de Miguel Miranda trabalharam neste local.
“Temos a questão pessoal da terra, da freguesia onde nascemos, crescemos e vivemos, e também a questão da memória que achamos que deve ser preservada também”, realça o jovem.
Já Vicente Miranda, destaca a oportunidade da comunidade católica encontrar ali um polo central de encontro e de oração, com a “dignidade” que merece.
A futura igreja do Canidelo vai ser dedicada a dois irmãos e apóstolos de Cristo: Santo André, padroeiro da paróquia, e São Pedro, respeitando a devoção que existe na zona onde será erguido o projeto.
HM/JCP
[/et_pb_text][et_pb_video _builder_version=”3.0.95″ src=”https://www.youtube.com/watch?v=CG0mWPGiVT8″ image_src=”//i.ytimg.com/vi/CG0mWPGiVT8/hqdefault.jpg” /][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]