Protocolo dá origem a «Rede de Cooperação das Irmandades e outras Instituições»
Porto, 28 jul 2011 (Ecclesia) – A Santa Casa da Misericórdia do Porto assinou esta quarta-feira um protocolo de cooperação com outras instituições locais, com vista ao desenvolvimento de serviços comuns “na área da saúde e da cultura”, anunciou hoje a diocese nortenha.
“Esta plataforma será denominada RCI – Rede de Cooperação das Irmandades e outras Instituições”, refere um comunicado diocesano.
O “protocolo de cooperação institucional” foi assinado na presença do provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) e de representantes das Ordens do Terço, Trindade, Hospital de Santa Maria, Irmandade dos Clérigos e da Universidade Católica Portuguesa.
O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, presidiu à cerimónia de assinatura, que visa “a criação de uma plataforma institucional, com o objetivo de reforçar ações de cooperação entre as diversas instituições, nomeadamente nas áreas da saúde e da cultura”.
“Assente em princípios de solidariedade fundados na moderna doutrina social da Igreja, este acordo de cooperação constitui-se numa resposta aos desafios que se colocam às instituições de solidariedade social neste século e ao contexto de dificuldades financeiras do país”, indica, por seu vez, a SCMP.
A criação de um Museu das Irmandades, de um bilhete cultural único e de economias de escala no domínio dos serviços de saúde são alguns dos passos previstos para a RCI, segundo António Tavares, provedor da Misericórdia portuense.
“Esta é uma primeira pedra de um edifício que queremos que seja mais vasto e ambicioso. Vamos fazê-lo com cuidado e cautela, sem estar à espera de apoio de suportes públicos que poderão não existir ou ter cabimento. Vamos fazê-lo com boa vontade. Num momento de crise é possível transformar a dificuldade em oportunidade”, destacou este responsável, citado pela Lusa.
Na área da saúde, António Tavares sublinha que as instituições da RCI vão estar “atentas” aos projetos do Governo para o Serviço Nacional de Saúde, pretendendo fomentar a existência de “serviços partilhados e troca de experiências”.
OC