D. António Francisco dos Santos nomeia órgãos sociais da instituição, um «Santuário de Gratidão»
Porto, 04 abr 2017 (Ecclesia) – O bispo do Porto nomeou por decreto os Órgãos Sociais da Casa Sacerdotal da diocese, que vai ser alargada para cuidar melhor dos “sacerdotes doentes e idosos”.
No decreto de nomeação, enviado à Agência ECCLESIA, D. António Francisco dos Santos adianta ainda que vão iniciar “de imediato, as obras da ampliação e adaptação funcional” da instituição “sem encargos para a economia diocesana”, por “donativos prometidos”.
A casa foi construída de raiz para acolher os sacerdotes, seus familiares ou pessoas que “dedicadamente os acompanharam ao longo da vida e do ministério”.
“Constitui pela sua essência e missão um verdadeiro Santuário de Gratidão da Igreja do Porto ao seu presbitério”, observa o bispo do Porto.
D. António Francisco dos Santos nomeou como presidente da direção da Casa Sacerdotal o padre Joaquim Mário Areal Andrade e o padre Nuno Augusto Vieira Antunes seu secretário.
A instituição que acolhe o clero idoso ou doente, os seus familiares ou pessoas que os acompanharam no ministério sacerdotal tem como tesoureiro o padre Fernando Manuel Ferreira da Silva e dois vogais sugeridos, a pedido do bispo, um pela Irmandade dos Clérigos e outro pela Fraternidade Sacerdotal instituições que também têm o “objetivo comum do serviço aos sacerdotes”.
Já o Conselho Fiscal da Casa Sacerdotal do Porto tem como presidente o cónego João da Silva Peixoto, o padre Manuel Monteiro Mendes é o secretário e como vogal o padre Emanuel António Brandão de Sousa.
A Casa Sacerdotal que nos últimos anos tem estado permanentemente ocupada “em toda a sua capacidade de acolhimento”, desde a inauguração, em 2005, já acolheu 23 sacerdotes, três bispos e três familiares de sacerdotes.
D. António Francisco dos Santos explica que a obra, criada pelo seu predecessor D. Armindo Lopes Coelho, foi constituída, desde o início, como Fundação e como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) e, dessa foram, “obedece às normas, estatutos e regulamentos consignados pela lei civil e canónica”.
“A solicitude pastoral do bispo pelo seu povo e pelo seu presbitério, em concreto, deve prolongar-se ao longo de toda a vida dos sacerdotes, através da proximidade fraterna, do acompanhamento espiritual, da vivência da comunhão presbiteral, da alegria partilhada do ministério e do mesmo encanto pela missão”, desenvolve.
O bispo do Porto assinala ainda a disponibilidade da Congregação de São José de Cluny que abriu em outubro de 2016 uma comunidade de irmãs que “constituem pela sua presença, pelo seu testemunho e pela sua colaboração uma bênção” para quem vive e trabalha na Casa Sacerdotal.
CB/OC