D. Manuel Linda propõe trabalho de «reiniciação cristã», nos próximos três anos
Porto, 05 jul 2019 (Ecclesia) – A Diocese do Porto tem um novo plano pastoral, para os próximos três anos, que assume como apostas a juventude e os que estão “afastados” da Igreja Católica, num trabalho de “reiniciação cristã”.
O documento, que é apresentado hoje, propõe “um plano trienal, baseado na iniciação ou reiniciação cristã e nos sacramentos que lhe estão inerentes, sempre ancorados no mistério de Deus e, consequentemente, nas Pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo”.
Na introdução ao plano, D. Manuel Linda aponta à edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer em Lisboa, 2022, considerando que a mesma “aconselha uma particular atenção aos jovens”, de modo a promover uma “renovada iniciação cristã, unitária, coerente, aprofundada, em íntima ligação com os sacramentos e com o mistério de Deus”.
“Evidentemente, em simultâneo, há que dar corpo a um sério e coeso processo de catequese para adultos, dirigido a todos os cristãos, mas de uma maneira especial a quantos sentem necessidade de dar um fundamento sólido à sua fé e à sua adesão à Igreja”, acrescenta o responsável.
Proposta em três tempos
2019/2020: O Batismo |Deus Pai 2020/2021: A Eucaristia | Jesus Cristo 2021I2022: A Confirmação| O Espírito Santo |
O bispo do Porto deseja um “acolhimento simpático” a quem procura as comunidades católicas, apontando à criação de “equipas laicais que realizem um primeiro contacto com os mais «afastados» e até se responsabilizem pela sua iniciação cristã”.
O responsável identifica a necessidade de um “empenho geral” nas tarefas da iniciação cristã.
“Crie-se em todas as Paróquias uma equipa da Pastoral do Batismo, veja-se como preencher esse «espaço em branco» ou tempo vazio que decorre entre o Batismo e o início da catequese, insira-se nas nossas estruturas sociais uma séria preocupação pela identidade cristã, formem-se agentes pastorais, erija-se em todas as Paróquias o Conselho Pastoral e estruture-se um Centro Catecumenal em todas as vigararias”, aponta D. Manuel Linda.
OC