Celebração de Quarta-feira de Cinzas foi transmitida online
Porto, 17 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo do Porto referiu hoje, na celebração das Cinzas, que o tempo “estranho” que se vive atualmente pode “potenciar uma certa intimidade” com o mistério da salvação.
Na “comunhão espiritual” com todos os cristãos da diocese, D. Manuel Linda celebrou a Missa, na Catedral do Porto, com participação limitada face à impossibilidade de ter “uma expressão mais visível” da comunidade católica.
O responsável falou, na sua homilia, da simbologia dos 40 dias da Quaresma, sublinhando que os cristãos são chamados a fazer “boas obras”, a uma “oração mais intensa” e “jejum e a abstinência”.
“Pretendemos a conversão do nosso coração”, observou.
O bispo do Porto sublinhou que os cristãos fazem “muitos gestos religiosos”, mas “quase sempre são feitos no automático”.
Os atos concretos devem realizar-se em diversos campos, mesmo “em relação à natureza”, indicou, citando o Papa Francisco.
D. Manuel Linda destacou que a Quaresma tem de transportar os cristãos para “um clima de interioridade”, que lhes faça ver que “são filhos de Deus”.
No final da celebração, com transmissão online, o Bispo do Porto salientou que a Quaresma “não é um fim, mas um meio”, porque o fim se chama “Páscoa”.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia hoje, com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência como preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (4 de abril, em 2021).
LFS/OC