Porto: D. António Francisco dos Santos incentiva a «caminhar ao ritmo da renovação conciliar»

Bispo presidiu à ordenação de diáconos permanentes, chamados a ajudar na «evangelização» das comunidades

Porto, 09 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto assinalou esta terça-feira que é na “escola de Maria” que todos são “chamados a viver”, um “exemplo” para quem define a sua vida pela “obediência à vontade de Deus”.

Na homilia da Missa de ordenação de diáconos permanentes, enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. António Francisco dos Santos recorda que os diáconos “acompanharam Paulo e o auxiliaram no permanente trabalho de itinerância missionária da evangelização”.

“É também essa a missão que vos confio neste tempo que é o nosso e nesta experiência de comunhão e de renovação pastoral da Igreja do Porto, para que nos ajudeis a nós, bispos e presbíteros, em todas as comunidades cristãs”, disse, na Sé do Porto.

O diaconado exercido por candidatos ao sacerdócio só é concedido a homens solteiros, enquanto os diáconos permanentes, também do sexo masculino, devem ter mais de 35 anos e podem ser casados.

O Sacramento da Ordem está dividido em três graus: diaconado, presbiterado (padres) e episcopado (bispos)

O prelado contextualizou que foi o Concílio Vaticano II que abriu caminho à ordenação de diáconos permanentes, percorrido na Diocese do Porto quando na Catedral “foram ordenados” por D. Júlio Tavares Rebimbas “os primeiros dezoito diáconos permanentes”, a 26 de abril de 1992.

D. António Francisco dos Santos deu “graças a Deus por este dom” de mais sete diáconos permanentes e assinalou  que a Igreja do Porto tem agora 93 diáconos ao seu serviço.

“Queremos assumir este dom como desafio pastoral e caminho a prosseguir”, acrescentou.

Nos 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, o bispo diocesano assinalou que “importa regressar” e “caminhar ao ritmo da renovação conciliar”.

“Regressemos ao Concílio e encontremos nele o manancial inexaurível de inspiração profética e de formação cristã que renove a Igreja de Jesus neste limiar de um novo milénio”, mobilizou o bispo do Porto.

Neste contexto, D. António Francisco dos Santos destacou que são “convidados em permanência” a assumir a missão no mundo em “chave conciliar” e a partilhar com todos a “paixão pela Igreja e o fascínio” pelo Concílio.

“Com o mesmo encanto e são alvoroço, com que nós seus contemporâneos o vivemos”, observou.

Na Solenidade da Imaculada Conceição, a padroeira nacional, o prelado lembrou ainda, sem quererem “ser melhores ou privilegiados em relação a outros povos ou nações” que Portugal é “Terra de Santa Maria”.

“A geografia da alma portuguesa e os caminhos da história de Portugal são marcadamente marianos”, conclui D. António Francisco dos Santos, incentivando que se peça que Maria “ensine diariamente a percorrer caminhos de fé, de progresso e de paz”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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