Porto: Centro de Cultura Católica convidou à reflexão sobre «a indulgência jubilar»

Cónego João da Silva Peixoto apresentou a «Misericórdia de Deus e comunhão dos santos»

Porto, 09 jan 2025 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Diocesano de Liturgia do Porto apresentou uma síntese da doutrina das indulgências e percorreu a histórica do sacramento da penitência, numa conferência do ciclo ‘Peregrinos de esperança’ promovido pelo Centro de Cultura Católica (CCC).

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, o CCC da Diocese do Porto informa que o cónego João da Silva Peixoto centrou-se em dois eixos temáticos, primeiro apresentou “uma síntese da doutrina das indulgências”, sobretudo com o Catecismo da Igreja Católica, e, na segunda parte, “percorreu sumariamente a histórica do sacramento da penitência”, para mostrar a emergência da indulgência.

‘A indulgência jubilar: Misericórdia de Deus e comunhão dos santos’ foi o tema desenvolvido pelo orador convidado, esta terça-feira, dia 7 de janeiro, numa sessão realizada online, que contou “com 135 dispositivos informáticos ligados”, informa o Centro de Cultura Católica do Porto.

O diretor do Secretariado Diocesano de Liturgia do Porto explicou que o perdão e a indulgência estão presentes desde o início dos Anos Santos, em 1300, e que, “apesar das controvérsias, os últimos pontífices se mantiveram nesta senda”, a indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada pelo sacramento da Penitência.

Segundo a nota recebida, o cónego João da Silva Peixoto distinguiu culpa e pena, referiu que o pecado grave priva da comunhão com Deus, e que o cristão que procura purificar-se do seu pecado e santificar-se não se encontra só.

Na segunda parte da sua intervenção, o sacerdote da Diocese do Porto, explicou “sumariamente” a histórica do sacramento da penitência, “para mostrar a emergência da indulgência”: na idade antiga; a evolução da vida eclesial, a partir do século VI, ao lado da penitência pública organizou-se a penitência privada; entre os séculos XI e XIII; a nova reforma, com Paulo VI na Constituição Apostólica «Indulgentiarum doctrina», de 1967; e a “alusão ao sentido da indulgência tanto de João Paulo II como de Francisco”.

O ciclo ‘Peregrinos de esperança’, no contexto do Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança da Igreja católica, é organizado pelo Centro de Cultura Católica e pelo diaconado permanente portucalense, até o próximo mês de junho, em colaboração com alguns secretariados e organismos diocesanos, em sintonia com o Plano Diocesano de Pastoral 2024/2025.

A próxima sessão vai realizar-se no Dia Mundial do Doente, 11 de fevereiro de 2025, Isabel Lopes Ribeiro, do Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde, vai falar sobre ‘uma ética e uma cultura do cuidado na peugada do bom samaritano’, às 21h00, por videoconferência.

‘Educar é sempre um ato de esperança (Francisco): Educação e humanização’, é o tema marcado para a conferência de 11 de março, da responsabilidade de Carlos Meneses Moreira, do Secretariado de Educação Moral e Religiosa Católica, e da Faculdade de Teologia, da UCP.

Em junho há duas conferências: a 3 de junho, com Adélio Fernando Abreu, do Centro de Cultura Católica e da Faculdade de Teologia, da UCP, com o tema ‘A memória de uma Igreja sinodal: No 17º centenário do I Concílio de Niceia’; a 17 de junho, o ciclo encerra com o tema «“Nós cremos”: As Igrejas cristãs no Porto no 17º centenário do I Concílio de Niceia», que será desenvolvido pela Comissão Ecuménica do Porto.

CB/OC

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