D. Manuel Linda destaca contributo das ordens religiosas para o «culto, cultura» e «caridade»
Porto, 16 jul 2018 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu à Procissão do Triunfo, em honra de Nossa Senhora do Carmo, e afirmou que a Igreja “é sempre o rosto visível de algo invisível”, destacando a importância para o “culto, cultura, caridade”.
Na intervenção no fim da procissão, D. Manuel Linda realçou que a Ordem do Carmo e outras ordens religiosas “distinguem-se” na conciliação de “promover o louvor divino, edificar e patrocinar atitudes que têm tanto a ver com a cultura e exercer a caridade”.
Segundo o jornal ‘Voz Portucalense’, o bispo do Porto destacou que as ordens religiosas têm, “lares, infantários, dedicam-se aos sem-abrigo, aos pobres, a todos os géneros de pobreza”.
“É preciso que a nossa sociedade se dê conta disto”, disse D. Manuel Linda, que agradeceu às ordens, confrarias, irmandades e à Misericórdia o “que têm feito pela sociedade e pela cidade” do Porto.
A procissão que também assinalou os 250.º anos da igreja do Carmo, na cidade do Porto, foi promovida pela Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo e pelo Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana (GNR), que acolhe a imagem num nicho numa das paredes no terreiro do quartel.
“Peço à Guarda que continue a dar-nos este exemplo da enorme forma como vive esta dupla dimensão: Na dedicação aos outros assegurando-lhe aquilo que é tão fundamental que é a segurança, a liberdade e a paz, quer na maneira como vive esta espiritualidade cristã, esta mística que passa pela dimensão religiosa”, desenvolveu D. Manuel Linda.
Para além do andor de Nossa Senhora do Carmo, a procissão, iniciada no século XVIII, é composta por seis imagens que retratam os passos do triunfo de Jesus: Jesus em oração no Getsémani; Jesus entrega-se; Jesus é julgado; Jesus é apresentado como Rei; Jesus morto e ressuscitado.
O jornal ‘Voz Portucalense’ informa que “estiveram presentes mais de meio milhar de fiéis que viveram com serena devoção” na procissão do Triunfo que começou na igreja do Carmo e terminou no pátio do quartel da GNR.
CB