Porto: Bispo ordena quatro sacerdotes e fala em tempo de grandes «possibilidades espirituais e humanas» (c/fotos)

D. Manuel Linda pede que comunidades cristãs «tratem bem» dos novos padres

Porto, 14 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu hoje à Missa com ordenação de quatro sacerdotes, na Catedral diocesana, falando aos presentes de um tempo de grandes “possibilidades espirituais e humanas”.

“Meus caros, vivemos num tempo de imensas possibilidades espirituais e humanas. Mas não menos de nevoeiros, fantasmas e apreensões motivados pelo materialismo de vida e de cultura. A nossa missão consiste em reduzir estes últimos pelo alargamento dos primeiros”, disse D. Manuel Linda, na homilia da celebração, que decorreu esta tarde.

Numa intervenção divulgada online, o responsável católico disse que os padres estão na “linha da frente” do trabalho da diocese.

“Tratem-nos bem, caros cristãos. Colocai-vos decididamente do lado deles e ajudai-os com a vossa colaboração e estima. Eles também têm sensibilidade”, apelou.

“Vós, caros próximos novos sacerdotes, esforçai-vos sempre por ser dignos deste grande e belo presbitério”, acrescentou.

Os novos sacerdotes foram formados no Seminário Maior do Porto – David João Silva Azevedo de Moreira, natural da Maia; Pedro Joaquim Gonçalves Teixeira, de Agilde, Celorico de Basto – e no Seminário ‘Redemptoris Mater’, para candidatos provenientes das comunidades do Caminho Neocatecumenal – David Samuel Brás de Castro Laranjeira, de Vale de Figueira, Almada (Diocese de Setúbal); e Adrián Javier Arteaga Paucar, de Cuenca, Equador.

O bispo do Porto disse aos novos sacerdotes que o futuro se apresenta “com esperança”.

Vede o que se passa entre nós: é muito promissora a caminhada sinodal dos jovens na nossa diocese; as instituições diocesanas fazem o seu melhor, as paróquias mantêm-se vivas e acolhedoras, o serviço da caridade como que nos identifica; na sociedade civil, os valores humanísticos proclamados pela democracia –de cuja implantação celebramos o cinquentenário- embora sempre confrontados com novos desafios, continuam bem presentes”.

O bispo do Porto apontou ao “imenso trabalho” que existe na diocese, pedindo que os membros do clero ofereçam “apoio mútuo”, partilhando “experiências e metodologias”.

“Participemos mais, reunamo-nos mais, convivamos mais, fraternizemos mais, rezemos mais em conjunto. Ser padre é constituir família com os outros padres. E é regressar continuamente a ela, contentes e felizes”, acrescentou.

A celebração contou com a participação dos bispos auxiliares do Porto, D. Vitorino Soares – também reitor do Seminário Maior do Porto – D. Joaquim Dionísio e D. Roberto Mariz; o cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal; e os bispos auxiliares eméritos do Porto, D. António Taipa e D. Pio Alves.

OC

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