Bispo do Porto lamenta distanciamento reforçado pela pandemia
Porto, 06 dez 2020 (Ecclesia) – O bispo do Porto escreveu uma mensagem aos reclusos da diocese, manifestando a sua proximidade aos que sentem “agudamente a dor da prisão”, em particular num tempo de pandemia.
“Somos confrontados com o medo e o sofrimento que nos causa a pandemia e a consequente necessidade de menos contactos e mais distância física” escreve D. Manuel Linda, num texto divulgado hoje online pelo jornal diocesano ‘Voz Portucalense’.
Sublinhando a importância do Natal como “uma data muito esperada e festejada”, o responsável católico assinala que o nascimento de Jesus evoca “um Menino que nasce num estábulo de animais, numa pobreza confrangedora e longe da casa habitual dos seus pais”, que foi “portador do sentido de uma nova vida” para a humanidade.
“Desde o seu nascimento, milhões de milhões puseram nele toda a sua esperança e razão de viver. Gostava que também tu assim fizesses e que Ele passasse a ser a grande Luz que ilumina a escuridão da nossa noite cinco atitudes apresentadas pelo Papa Francisco na sua Encíclica “Todos irmãos”: proximidade, fraternidade, bem comum, encontro e amor.
“É possível que tenhas muitas queixas a fazer a respeito de quem, porventura, te usou para o mal, te provocou, te traiu, te ofendeu, te prejudicou e te abandonou. É possível que tenhas muitas acusações a fazer a uma sociedade libertária que diz que tudo é possível e, depois, te deteve. É possível isso e muito mais. Mas também é possível recomeçar uma vida nova com a ajuda e companhia daquele que consideramos o único Libertador”, conclui.
OC
