Diocese acolheu congresso europeu de médicos católicos durante quatro dias
Porto, 03 out 2016 (Ecclesia) – O bispo do Porto considerou “muito importante” para a diocese e “para a Igreja em Portugal” a realização na diocese do congresso da Federação Europeia das Associações de Médicos Católicos sobre o tema ‘Os médicos, a Igreja e a Europa’.
“É um tema e uma realidade que se torna cada vez mais premente e mais presente também na vida da Igreja e na vida da sociedade”, explicou D. António Francisco dos Santos à Agência ECCLESIA
Em declarações na Casa de Vilar, que acolheu o encontro europeu, com 140 participantes, o prelado destacou a “solicitude” dos médicos pela pessoa humana, pelos valores que se “tecem à volta da vida e da dignidade humanas” que cumprem uma das grandes missões da Igreja.
D. António Francisco dos Santos referiu que ver no congresso médicos católicos da Diocese do Porto e de outras dioceses portuguesas, bem como, os testemunhos “tão belos” de outras associações, de outros países, levam “não apenas conforto mas estímulo e incentivo” para continuarem a agradecer a Deus o “dom” que os médicos constituem para todos.
Neste âmbito, a partir do “testemunho cristão” dos médicos católicos o bispo diocesano assinala que se pode promover e mobilizar, cada vez mais, “a valorização destas associações profissionais na vida da Igreja e na vida da sociedade”.
Para D. António Francisco dos Santos é uma “graça e bênção” existir uma Associação de Médicos Católicos em Portugal que é “muito ativa, muito dinâmica”.
O congresso da Federação Europeia das Associações de Médicos Católicos com o tema ‘Os médicos, a Igreja e a Europa’ teve a participação de cerca de 140 profissionais do setor.
Sublinhando que os médicos dão “testemunho exemplar” de “solicitude cristã”, o bispo do Porto comentou que a realidade de pobreza na diocese é “um desafio” a partir do alerta que mais de metade dos portuenses são pobres ou estão em risco de pobreza, que o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, o padre Agostinho Jardim Moreira, fez de dados de organismos oficiais como o INE, os números relativos ao desemprego, ao rendimento social de inserção, ao complemento solidário para idosos.
“É para eles que somos particularmente enviados como samaritanos para enviar as Obras de Misericórdia com alegria e, concretamente, neste Ano Santo desafiados a sermos criativos na caridade, no serviço e na proximidade junto dos mais pobres”, desenvolveu.
Segundo D. António Francisco dos Santos sempre que se está a “trabalhar pela dignidade da pessoa humana, pela valorização e pela qualidade de vida” vão ao encontro dos que “mais sofrem, mais precisam”.
O congresso da Federação Europeia das Associações de Médicos Católicos entre 29 de setembro e este domingo realizou-se também no contexto dos 50 anos da federação e dos 25 anos de atividade da Pastoral da Saúde no Porto.
SN/CB