Porto: Atualidade de São João Bosco

D. João Lavrador reconhece que os verdadeiros valores estão ofuscados pelo «imediatismo e pelos interesses materiais».

Porto, 08 set 2012 (Ecclesia) – O bispo auxiliar D. João Lavrador disse, esta sexta-feira, na Sé do Porto, que na sociedade atual os verdadeiros valores estão ofuscados pelo “imediatismo e pelos interesses materiais”.

Na celebração da receção das relíquias de São João Bosco, o prelado referiu também que São João Bosco marcou o seu tempo “reconhecendo o que verdadeiramente era importante para a vida do ser humano sedento da realização plena”, e colocou-se em atitude de serviço “a uma sociedade que necessita de uma palavra orientadora e gestos concretos de libertação”.

Pelas relíquias do fundador dos Salesianos, os cristãos são conduzidos “de modo sensível à experiência da felicidade que o tempo esconde”, sublinhou o prelado, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

Que a presença das relíquias de São João Bosco “seja uma interpelação” aos cristãos a viverem “em conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo e a testemunhá-lo na santidade das vidas”, pediu D. João Lavrador.

Uma réplica da urna com restos mortais do fundador dos Salesianos está a fazer um percurso de 20 dias por Portugal para lembrar a vida e obra de São João Bosco.

A iniciativa percorre o mundo há mais de dois anos no contexto da preparação para o bicentenário do nascimento do santo italiano, a 16 de agosto de 2015.

A peregrinação em Portugal, onde os salesianos atuam desde 1894, passa por catedrais, igrejas, casas religiosas e escolas pertencentes à instituição.

O padre João Bosco nasceu a 16 de agosto de 1815 e morreu em 1888, a 31 de janeiro, data em que a Igreja Católica faz a sua evocação litúrgica. 

Uma relíquia é um objeto preservado com o propósito de ser venerado religiosamente: uma peça associada a uma história religiosa, um objeto pessoal, partes do corpo de um santo ou de um beato.

LFS/OC

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