D. Pio Alves presidiu à ordenação de dois sacerdotes e quatro diáconos
Porto, 15 jul 2013 (Ecclesia) – O administrador apostólico da Diocese do Porto presidiu este domingo à celebração de ordenação de dois padres e quatro diáconos, na catedral local, e deixou um apelo à atenção pelas “necessidades alheias”.
“Amar a Deus e ao próximo é o que é necessário para, entre todos, esbatermos as agressividades da nossa sociedade e construirmos, ou reconstruirmos, um mundo que seja verdadeira casa comum da humanidade. Para isso, o amor de que falamos tem que ser feito de verdadeiras obras de serviço ao próximo mais próximo”, disse D. Pio Alves, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
Segundo o responsável, essa atitude deve ser permanente, mesmo quando “custa atenção, cuidados, tempo e dinheiro”.
D. Pio Alves dirigiu-se em particular aos novos padres e diáconos, a quem falou dos desafios de uma sociedade que, “mesmo quando não o diz ou diz o contrário, busca horizontes, harmonia, verdade, sentido”.
“Uma sociedade que, quando maltratada pelas agruras da vida, atirada para a borda do caminho, não recusa a presença afetiva e efetiva de um bom samaritano”, acrescentou.
O administrador apostólico da Diocese do Porto disse aos presentes que os jovens ordenados “não podem, não querem, não devem, a partir de hoje ficar abandonados a si mesmos”, relegados aos “estreitos limites de um individualismo que elimina horizontes”.
Para D. Pio Alves, é importante que os novos padres e diáconos tenham consciência de que vão encontrar “sacrifícios, dificuldades, tentações, ídolos, nos suportes mais variados, mas sempre dispersivos”.
“Hoje terminas uma etapa. Mas a meta do amor a Deus no serviço ao próximo tem um longo caminho que vais continuar a percorrer: com alegria, com generosidade, contando com a real proximidade dos irmãos na fé e no ministério e, sempre, com a fidelidade de Deus”, acrescentou.
OC