D. António Francisco dos Santos lembrou famílias em situações de dificuldade e pediu solidariedade
São João da Madeira, Aveiro, 16 jun 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu este domingo ao 13.º Dia Diocesano da Família, em São João da Madeira, no qual 1062 casais celebraram o jubileu de 10, 25, 50 ou 60 anos de Matrimónio.
“Deus conhece as nossas canseiras e dores, os nossos medos e tristezas, a doença e a provação! Mas conhece também o nosso desejo profundo de viver o amor na família e de encontrar a beleza de ser família cristã”, declarou D. António Francisco dos Santos, na homilia da Missa a que presidiu.
O bispo do Porto recordou, em particular, as famílias que vivem “momentos difíceis”, seja “pelas ruturas do amor e da fidelidade, seja pelas provações trazidas pela doença, pela falta de trabalho, pelas incertezas e medos diante do futuro”.
“No dia festivo, que hoje celebramos, deve reflorir em cada família o valor da generosidade, a capacidade de empenhamento social, a comunhão humana e solidária com os que mais sofrem como família e a ousadia profética de abertura e de diálogo com todos aqueles que não sentem a coragem para celebrar festa como família”, apelou.
O Dia Diocesano da Família teve este ano como tema ‘O Amor gera-se ao longo da Vida’ e decorreu em São João da Madeira, autarquia do distrito de Aveiro que pertence à Diocese do Porto.
“Gosto deste título, deste lema e deste caminho. Por isso saúdo as crianças, os jovens, os pais e os avós, envolvidos pela ternura deste amor gerado ao longo da vida e unidos nas várias gerações que constituem e constroem a mesma família”, disse o bispo do Porto.
D. António Francisco dos Santos convidou as famílias da diocese a colocar “novas perguntas e encontrar novas respostas” que ajudem todos a “viver de maneira mais aberta, solidária e feliz”.
“Aqueles que acreditam no Evangelho vencem obstáculos e derrubam barreiras, porque falam a linguagem que todos os homens e mulheres compreendem, que é a linguagem do amor, da doação, da proximidade, do perdão, da misericórdia e das bem-aventuranças, ditas e vividas nos espaços e âmbitos das famílias do nosso tempo”, realçou.
O bispo do Porto pediu que, no regresso a casa, cada uma das famílias presentes voltasse a propor a si mesma “as grandes razões da sua fé, da sua esperança e do seu amor”, alicerces “sólidos e imprescindíveis para a valorização do matrimónio e para o sentido da família cristã”.
OC