Responsável convida a percorrer caminho que evoca últimos dias de Jesus
Portalegre, 16 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre – Castelo Branco disse que “a morte e a ressurreição de Jesus” se tornou o “o único acontecimento da história com repercussões salvadoras para toda humanidade”.
“Se desde sempre o homem procurou e procura sentido para a vida e para as perguntas da vida, se nunca faltaram nem faltam na história humana heróis da justiça e do amor aos outros, há uma questão fundamental que sempre permanece e atormenta o homem. O homem não tem solução para a morte, quando muito tenta esquecê-la ou dizer que ela é o fim de tudo!”, escreveu D. Antonino Dias numa mensagem a propósito da celebração do Triduo pascal e da Páscoa.
As celebrações que os cristãos iniciam, assinalando a morte e a ressurreição, acontecem porque “Jesus faz-se encontrado” e deixa-se tocar pelos homens que “o reconhecem” e levam “por toda a parte a notícia da maior história de amor que o mundo jamais conheceu”.
“É o mistério da Páscoa, a fonte da vida, a Festa das festas, a Festa da Igreja no coração do mundo a renovar o coração dos homens. É o auge do projeto de Deus em favor da humanidade”, indica.
D. Antonino Dias lamenta que se ignore “esta história de amor incomparável”.
“Dois mil anos depois pela dureza do seu coração soberbo e arrogante, (há quem) teime em se endeusar e prefira viver num inverno existencial triste, tenebroso e destruidor, alimentando ódios impensáveis e interesses mesquinhos a destruir vidas, a promover o terror”, afirmou.
A entrar nas celebrações que lembram os últimos dias da vida de Jesus, o bispo de Portalegre – Castelo Branco convida a percorrer o caminho para chegar à Páscoa, um tempo “para anunciar que Cristo ressuscitou” e para se viver “como ressuscitados, agora e sempre, anunciando que Ele está vivo e caminha” com a humanidade.
LS