Elicídio Bilé assinala que instituição «ocupa um espaço no auxílio aos mais pobres e marginalizados» e pede apoio do Estado ao setor social
Portalegre, 27 mar 2020 (Ecclesia) – A Caritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco “apela à generosidade” de todas as pessoas que quiserem colaborar “como benfeitores”, enviando donativos, para ajudar na sua ação de “auxílio aos mais pobres e marginalizados”
“À Cáritas Diocesana, para além desta missão assistencial em situações de emergência cabe-lhe, em termos sociais, o anúncio, e também a denúncia de situações inconformadas com a realidade”, assinala Elicídio Bilé em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O presidente da instituição diocesana “apela à generosidade de todos” que quiserem colaborar “como benfeitores” da instituição “enviando donativos, por transferência bancária ou por cheque passado à ordem de Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco” [NIB: 0007 0232 00207330000 34].
Elicídio Bilé assinala que a Cáritas de Portalegre-Castelo Branco “é chamada a dar o melhor de si” para ajudar a “mitigar as consequências da crise social”, numa ação “subsidiária de outras respostas dadas pela sociedade e pelo Estado”.
“Se em relação à economia é importante o que está a ser anunciado e feito, não é menos importante que o sector social que se ocupa dos pobres e da pobreza seja objeto de preocupação idêntica e não continue a ser relegado ao esquecimento”, desenvolveu
Este responsável manifesta “estranheza por não ver nas preocupações do Governo o sector social”, por contraposição com os anúncios de ajuda à economia, e a crise sanitária originada pelo coronavírus Covid-19 “arrasta uma grave e mais longa crise socioeconómica”, com um forte impacto no aumento do desemprego, 10,1 % em 2021, e uma forte queda da economia -5,7 %, em 2020, segundo previsões do Banco de Portugal, e
Neste contexto, no comunicado, o presidente da Caritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco faz várias perguntas ao Governo português, como: “O que diz em relação aos pobres, que estão a ficar ainda mais pobres?; Como faz chegar o alimento e a superação das necessidades básicas, a estes, e aos refugiados e migrantes?; Como auxiliar as IPSS que são o sustentáculo e o acolhimento dos mais vulneráveis?”.
CB