Portalegre-Castelo Branco: Bispo incentiva catequistas à «formação, testemunho e celebração»

D. Antonino Dias fala na necessidade de encontrar-se com o mundo real

Portalegre, 21 out 2015 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco recordou aos catequista que são “enviados a um mundo real” que precisa deles para “conhecer Deus” e a sua misericórdia num novo ano pastoral onde se “renovam propósitos e desafios, exigências e tensões”.

Na mensagem aos catequistas da sua diocese, enviada à Agência ECCLESIA, D. Antonino Dias convidou-os a firmar a sua missão em “três pilares fundamentais: Formação, testemunho e celebração.”

“A formação não é uma exigência nossa, é uma necessidade no vosso ministério”, escreveu o prelado assinalando que se “é verdade” que a Mensagem é sempre a mesma – “ontem, hoje e sempre” – há outra linguagem, outros recursos e novos dinamismos que podem e devem ser usados para gerar empatia, desde as crianças aos adultos.

Neste contexto, alerta que “muitas vezes” se tenta dar o que “não se tem, sabe e vive”.

“Somos pequenas vasilhas que deixaram de ir à fonte da água viva e estão cheias de muita coisa inútil, das nossas fragilidades e incoerências, de alguma preguiça e do pensar que já se sabe quanto baste”, refere D. Antonino Dias, para quem “um novo ano, é renovar”.

Sobre o “testemunho”, o bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco assinala o que “distingue a catequese de outras formas de transmitir”: “Mais do que ensinar fórmulas ou conteúdos, o que queremos fazer é dar testemunho da nossa amizade com Ele”.

O terceiro pilar fundamental da missão do catequista é a “celebração”: “Sem esquecerdes a dimensão diocesana do vosso ministério, é importante que primeis pela participação na Eucaristia, sobretudo Dominical, pela oração e dinâmica sacramental na vida e pelo testemunho pessoal na comunidade que deveis animar e ajudar a crescer”, desenvolve D. Antonino Dias, na mensagem publicada no sítio online da diocese.

Neste contexto, o bispo diocesano indica que “são de capital importância” os momentos em que todos se reúnem como diocese, momentos que são “sobretudo, de celebração” e destaca as propostas concretas como o “Dia Diocesano da Catequese” e as Jornadas Arciprestais de Catequistas.

“Não somos ilhas, não podemos viver de costas para a dinâmica diocesana, não podemos permanecer desligados uns dos outros. Essa ligação acontece com gestos e acontecimentos concretos”, adverte o bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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