Portalegre-Castelo Branco: Bispo destaca importância dos pais na educação da Fé

Portalegre, 27 nov 2013 (Ecclesia) – D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, dirigiu-se aos pais na celebração de encerramento do Ano da Fé e pediu que situem “Deus no centro da vida” dos filhos.

“Encerramos esse tempo de graça, na esperança de que continuaremos a abrir a ‘Porta da Fé’ em busca de caminhos novos e novos desafios”, disse, este domingo, na catedral diocesana.

Em homilia enviada à Agência ECCLESIA, D. Antonino Dias disse aos pais que Deus “é a melhor herança” que podem deixar aos filhos e pediu que não deleguem este acompanhamento apenas à “estrutura eclesial”.

Segundo o prelado, é necessário “situar Deus no centro da vida” para que todas as outras atividades e realidades, como “a inteligência, o sentimento, a liberdade, o trabalho, o descanso, a dor, a doença, as alegrias, os bens materiais, a cultura”, estejam “modelado e regido pelo amor a Deus”.

Nesse sentido, D. Antonino Dias pediu aos pais que “não” se demitam “deste dever” para que os filhos possam ser “construtores de um mundo melhor e possam ser portadores da alegria da salvação que o Senhor veio trazer”.

“Que eles [os filhos] possam também, na escola do vosso lar, ser formados para, mais tarde, constituírem uma família que seja verdadeira comunidade de vida e de amor, enriquecida com a graça do Sacramento do Matrimónio e dinamizada por uma fé adulta, forte e esclarecida”, acrescentou na homilia.

“Não esqueçais: os filhos respiram e assimilam o que vivem no ambiente familiar e não há liberdade sem responsabilidade”, alertou o bispo diocesano.

Das leituras dominicais, da Solenidade de Cristo-Rei, o prelado explicou que Jesus veio trazer uma alegria “que não é sinónimo de divertimento” que “não é o jeito de animar festas” e “não é uma alegria de entusiasmo momentâneo e que logo bate as asas”: “Ser alegre em sentido cristão é estar com Deus”.

Para D. Antonino Dias a fé dos cristãos é um bem para todos que se apresenta de várias formas como: “um bem comum que ajuda a construir a sociedade pelo caminho da esperança; um bem que ilumina e fortalece a família no matrimónio, que constrói convivência humana sadia e gera a fraternidade universal no respeito pela dignidade de cada pessoa.

A cerimónia de encerramento do Ano da Fé reuniu “muita gente que teve de ficar no interior dos claustros da Sé ou no exterior, acompanhando e vivendo a celebração através de um circuito interno de televisão”, destaca a diocese.

“Para acentuar o solene momento de festa” houve “uma surpresa agradável”, a oferta de fogo-de-artifício”, lançado a partir dos telhados da Catedral, informam.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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