Castelo Branco, 31 Mar (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco denunciou a existência de uma “cultura anti-família” e afirmou que “uma sociedade não se pode virar contra ela” porque “há princípios e valores que é preciso continuar a defender”.
Durante as Jornadas Diocesanas da Família realizadas este sábado em Castelo Branco, D. Antonino Dias sublinhou que a “firmeza dos povos” depende dos agregados familiares, instituições que, frisou, são anteriores à noção de Estado.
“Uma sociedade sadia tem na família a mais antiga das instituições, a mais estável e a mais duradoura”, disse o prelado, que acentuou a importância da “capacidade de perdoar e de saber viver no muito e no pouco”.
Por seu lado, o pároco de São Miguel da Sé (Castelo Branco), padre Emanuel Silva, salientou que “não há modelos acabados de família cristã”.
Na mesa redonda que se seguiu debateu-se o tema “Família cristã no mundo de hoje”, com a participação de dois casais e uma jovem que testemunharam a forma como vivem a fé e expuseram as possibilidades oferecidas pelos cursos de preparação para o Matrimónio propostos pela Igreja católica.
O encontro, intitulado “Família Cristã: O Desafio da Verdade”, contou com a presença de mais de 350 pessoas, tendo terminado com a celebração da missa presidida pelo bispo de Portalegre-Castelo Branco.
Secretariado das Comunicações Sociais da diocese de Portalegre-Castelo Branco/RM