O Plano Pastoral da diocese de Portalegre-Castelo Branco, apresentado no passado dia 5 em Assembleia Diocesana, enuncia como principal objectivo “construir comunidades cristãs que, atentas e na fidelidade ao Espírito Santo, participando mediante os Sacramentos, aprofundem a sua fé, a professem, a celebrem e a vivam”. Durante a Assembleia, D. José Alves, Bispo diocesano sublinhou aos presentes que “há sinais claros de maior dinamismo pastoral nos Secretariados Diocesanos, nas paróquias, nos movimentos e obras de apostolado e em muitos cristãos, actuem eles em grupo ou individualmente”. E acrescentou: “É um sinal de que o Espírito Santo está presente e actuante nesta Igreja Particular da qual todos fazemos parte”. O Plano para a diocese contempla ainda as linhas programáticas nos diferentes níveis da vida da diocese, da paróquia, de qualquer comunidade e a programação dos secretariados diocesanos. O calendário pastoral das actividades distribuídas por todos os meses do ano, encerra o documento que será distribuído aos animadores dos grupos nos dias 20 e 21 de Outubro, sucessivamente em Castelo Branco, Abrantes e Portalegre. No final da reunião, D. José Alves encerrou a assembleia diocesana procurando motivar todos os cristãos, com consciência da sua fé e do lugar que ocupam na igreja, a pôr este plano em marcha. O Bispo diocesano lembrou que “os sentimentos e emoções se propagam por contágio”, e por isso, apelou para que cada um dos presentes “se interrogue sobre os sentimentos de que nos alimentamos e sobre os sentimentos que exteriorizamos”. E sublinhou convictamente “que o Reino de Deus não se constrói com gente desanimada. A Igreja não precisa de derrotistas. O desânimo e o derrotismo denunciam a fragilidade da fé. Os cristãos convictos e firmes na fé anunciam a esperança e vivem a vida com serenidade e com entusiasmo, em todas as situações”. “Todos nós somos chamados à nobre tarefa da evangelização quer pelo trabalho individual quer enquanto membros de uma comunidade. Não sendo nós fundadores de comunidades, temos obrigação de contribuir para a sua dinamização, porque sem comunidade não pode haver evangelização autêntica”. A terminar, D. José Alves lançou o desafio a toda a assembleia para que “aliados do Espírito Santo” acreditarem que “venceremos sempre”.