Polónia: Peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude mostra a “expectativa” de participar na JMJ Lisboa 2023

«A peregrinação dos símbolos e mesmo a JMJ não pode ser só um evento», afirma D. Marek Solarczyk, responsável pela Pastoral Juvenil na Conferência Episcopal Polaca 

Lisboa, 25 ago 2021 (Ecclesia) – O responsável pela Pastoral Juvenil na Conferência Episcopal Polaca, D. Marek Solarczyk, disse que a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude é “uma grande festa” e manifesta a “grande expectativa” de participação na JMJ Lisboa 2023.

“Quero agradecer por esta oportunidade de viver esta grande festa da peregrinação dos símbolos!”, afirmou D. Marek Solarczyk em declarações divulgadas na página da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

O responsável pelo setor da Pastoral Juvenil na Conferência Episcopal Polaca disse que “os símbolos estão na Polónia num tempo muito forte, o tempo de férias, de exercícios espirituais, de peregrinação a pé a Czestochowa”.

“A peregrinação dos símbolos e mesmo a JMJ não pode ser só um evento, um ocasião de grande festa, de grande encontro. Mas deve ser um ponto de partida e um trabalho contínuo”, disse D. Marek Solarczyk.

Foto KBO SDM – Departamento Nacional para a Preparação da JMJ Lisboa 2023 na Polónia, Padre Mariusz Wilk e D. Marek Solarczyk, da Pastoral Juvenil da Polónia, e Rui Pedro Gonçalves padre Filipe Diniz, da Pastoral Juvenil de Portugal

“Esta ocasião simboliza, para nós, o grande desejo de nos vermos em Lisboa, na JMJ 2023”, acrescentou.

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, peregrinam nos anos anteriores à realização da JMJ num tempo de preparação do encontro mundial de jovens com o Papa.

A peregrinação internacional dos símbolos da JMJ começou em Angola, onde estiveram 40 dias, de 8 de julho a 17 de agosto; até ao final do mês vão peregrinar nas dioceses polacas e depois, em setembro e outubro, em Espanha; entre novembro deste ano e julho de 2023.

A Cruz da JMJ foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens, em abril de 1984, e marcou o início de uma peregrinação da juventude de todo o mundo; em 2000, o mesmo pontífice confiou aos jovens uma cópia do Ícone de Nossa Senhora ‘Maria Salus Populi Romani’.

A cruz de madeira mede 380 cm de altura e pesa 31 kg; os braços medem 175 cm de largura e os painéis em madeira medem 25 cm de largura, e o Ícone de Maria mede 118 cm de altura, tem 79 cm de largura e 5 cm de profundidade, pesando 15 Kg.

A Cruz peregrina já viajou aos cinco continentes e a quase 90 países: Foi transportada de avião, a pé, de barco, por trenós, gruas ou tratores, passou pela selva, e visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais.

O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália e é antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes; O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Cristo Rei (até ao ano passado, a celebração decorria no Domingo de Ramos), alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade, que são um acontecimento religioso e cultural, durante cerca de uma semana.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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